Lava Jato agora busca provas no exterior
Como noticiamos mais cedo, a Lava Jato cumpriu em Lisboa cinco mandados de busca e apreensão em endereços ligados a Mário Ildeu de Miranda, apontado pela Lava Jato como operador financeiro do MDB...
Como noticiamos mais cedo, a Lava Jato cumpriu em Lisboa cinco mandados de busca e apreensão em endereços ligados a Mário Ildeu de Miranda, apontado pela Lava Jato como operador financeiro do MDB.
Miranda foi alvo da Operação DéjàVu, deflagrada em maio. Segundo as investigações, o operador repassou a políticos do MDB e do PT mais de US$ 56,5 milhões em propina do contrato PAC-SMS da Odebrecht com a Petrobras.
Na véspera da operação, ele viajou para Lisboa levando “quatro grandes malas de viagem e seus dispositivos eletrônicos”, como HDs, pendrives e celulares. As buscas de hoje foram para tentar recuperar esse material.
Segundo o procurador da República Júlio Noronha, integrante da força-tarefa Lava Jato em Curitiba e que acompanhou as buscas em Lisboa, a operação de hoje “consolida uma nova perspectiva das investigações: ‘Vamos atrás das provas onde elas estiverem. As fronteiras nacionais não impedem as investigações. Como as medidas cumpridas evidenciam, a realidade é que o Ministério Público Federal, com o auxílio de autoridades estrangeiras, hoje busca não apenas bens e valores mantidos no exterior, mas provas dos crimes cometidos no Brasil'”.
Além de Noronha, participaram da operação em Lisboa o delegado Felipe Hayashi e o agente Tiago Preto de Souza.
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