Saque do FGTS após demissão: guia completo e dicas essenciais
Entenda tudo sobre o saque do FGTS após demissão.
Saiba como proceder para sacar o FGTS após ser demissão, vamos esclarecer as principais dúvidas sobre o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e explicar o passo a passo para acessar esse direito vital para todos os trabalhadores regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Como funciona o FGTS na prática?
O FGTS é uma garantia para o trabalhador, acumulada ao longo do período em que está empregado. Porém, ainda existem muitas dúvidas sobre como acessar esse direito, especialmente após o término de um contrato de trabalho.
Após a comunicação da rescisão por parte do empregador, o valor devido deve ser depositado na conta vinculada do empregado em até 5 dias úteis, e o trabalhador tem até 30 dias para realizar o saque.
O que fazer se o FGTS não for depositado?
Caso o valor do FGTS não apareça na sua conta no prazo estabelecido, é essencial verificar se os dados cadastrais estão corretos.
Se estiverem, o próximo passo é contatar o aplicativo FGTS ou acessar o site da Caixa FGTS para mais informações.
Em casos de erro persistente, a Caixa disponibiliza o telefone 0800 724 2019 ou o atendimento direto nas agências.
Perdi o prazo de saque do FGTS, e agora?
Se você perder o prazo de 30 dias para o saque, é necessário solicitar a liberação do valor novamente ao empregador.
A partir da nova solicitação, a liberação do saque deve ocorrer em até 15 dias úteis.
Lembre-se de que o saldo do FGTS é corrigido mensalmente, então pode ser vantajoso aguardar a atualização monetária antes de sacar.
Passo a passo para sacar o FGTS após a notificação de rescisão
- A empresa precisa informar ao sistema da Caixa a rescisão do contrato.
- O trabalhador deve apresentar na agência da Caixa os documentos de identificação pessoal e documentos adicionais, que variam conforme o tipo de demissão.
Se a rescisão foi sem justa causa, o trabalhador tem direito a 8% do total de seu salário bruto.
Já os aprendizes contam com um recolhimento diferenciado de 2%, e os trabalhadores domésticos, 11,2%, sendo 8% do depósito mensal e 3,2% destinados ao recolhimento rescisório.
Quais são as consequências se a empresa não depositar o FGTS?
Se a empresa deixar de cumprir com suas obrigações em relação ao FGTS, o trabalhador pode entrar com uma ação na Justiça do Trabalho dentro de um prazo de até dois anos após a demissão.
Em situações mais extremas, como falência da empresa, o ex-empregado deverá aguardar na fila dos credores para receber o valor devido.
Por fim, com a digitalização dos serviços, o FGTS Digital agora permite a dispensa da chave de liberação para saques, facilitando ainda mais o acesso aos recursos do fundo pelos trabalhadores.
Este é um direito seu, e é vital estar bem informado para garantir que não haja contratempos no momento de acessar esses fundos.
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