El niño deve acabar apenas em junho El niño deve acabar apenas em junho
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El niño deve acabar apenas em junho

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Redação O Antagonista
4 minutos de leitura 17.04.2024 18:47 comentários
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El niño deve acabar apenas em junho

Descubra como o El Niño impacta os recursos hídicos do Brasil e as previsões climáticas para 2024. Impactos, adaptações e futuro climático.

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El niño deve acabar apenas em junho
Divulgação /ANA

Desde 2023, o fenômeno El Niño tem sido um dos principais responsáveis pela elevação da temperatura da superfície do mar, influenciando padrões climáticos em todo o mundo. No Brasil, seus efeitos são sentidos em todas as regiões, afetando diretamente os recursos hídricos e a distribuição das chuvas. A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) divulgou recentemente uma projeção indicando o término do fenômeno entre abril e junho de 2024, trazendo mudanças significativas no clima do país.

O El Niño é caracterizado pelo aquecimento anormal das águas do Oceano Pacífico equatorial. Esse evento climático altera a circulação atmosférica global, resultando em variações climáticas expressivas. Dentre as consequências estão o aumento das temperaturas médias e a alteração no regime de chuvas em várias partes do Brasil, impactando diretamente a agricultura, os recursos hídricos e a biodiversidade.

Como o El Niño Afeta as Chuvas e Temperaturas no Brasil?

Segundo o Painel El Niño 2023-2024 da ANA, a faixa de águas quentes provocada pelo El Niño se estendeu por grande parte do Pacífico equatorial desde junho do ano passado. Apesar das atividades anômalas registradas desde agosto, sinais de enfraquecimento começam a surgir. Os modelos climáticos preveem uma transição para condições neutras, sem a presença do El Niño ou do La Niña, o que sugere um retorno à normalidade climática no segundo trimestre de 2024. Durante esse período, espera-se uma maior probabilidade de chuva abaixo do normal em áreas do centro, norte e leste do Brasil, enquanto partes do Sul, além de Mato Grosso do Sul, São Paulo e áreas de Minas Gerais podem experimentar um aumento nas precipitações.

Transição para o La Niña: O Que Esperar?

Para o terceiro trimestre de 2024, os estudos apontam uma probabilidade de 62% de formação do fenômeno La Niña, que gera o efeito oposto ao do El Niño, com o resfriamento das águas do Pacífico e tendências de chuvas acima do normal para o Norte e Nordeste brasileiro, assim como períodos de seca no Sul do país. Essas mudanças representam um ciclo natural que desafia o gerenciamento de recursos hídricos e exige preparação e adaptação por parte das autoridades e da sociedade.

Impactos Recentes do El Niño nos Recursos Hídricos

A ANA, em seu boletim, também ressalta os recentes impactos do El Niño sobre os recursos hídricos nacionais. Nos primeiros meses de 2024, houve uma diminuição na intensidade da seca em diversas áreas, refletindo uma melhora parcial nas condições hídricas. Contudo, partes do país ainda enfrentam seca grave, evidenciando a necessidade de continuarmos a monitorar e gerir nossos recursos hídricos com cautela.

Os sistemas de monitoramento registraram aumento das vazões em rios importantes, como os afluentes do Amazonas, e uma recuperação parcial nos níveis de armazenamento dos reservatórios do Sistema Interligado Nacional (SIN). Esse cenário reforça a imprevisibilidade dos padrões climáticos e a importância de um gerenciamento eficaz das águas, especialmente em face das mudanças previstas para os próximos meses.

Com as transições climáticas previstas para 2024, torna-se essencial o acompanhamento contínuo do clima e a implementação de estratégias de adaptação, visando a minimização dos impactos negativos do El Niño e do La Niña sobre os recursos hídricos e a população brasileira. O esforço conjunto entre organizações governamentais, a sociedade civil e o setor privado é fundamental para enfrentar os desafios impostos por esses fenômenos climáticos.

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