O corrupto ditador Maduro quer prisão perpétua para corruptos
“É hora dos traidores, dos vendilhões da pátria, dos corruptos que agem desafiando a lei pagarem, e acredito que chegou a hora de uma reforma constitucional que introduza na nossa constituição a pena de prisão perpétua por corrupção”, discursou Maduro
Nicolás Maduro lançou controversa proposta de reforma constitucional para penas de prisão perpétua para corruptos.
Embora a campanha para as “eleições presidenciais” de 28 de julho não tenha começado oficialmente, Nicolás Maduro tomou medidas que, segundo analistas, avançam com o objetivo de ganhar votos em meio a pior percepção popular que o chavismo já teve em toda a sua história.
Além de prender seu ex-aliado político, Tareck El Aissami, ex-ministro do Petróleo, acusado de fazer parte de uma rede de corrupção e apresentá-lo ao povo em uniforme de prisioneiro, Maduro propõe agora uma punição pior para quem for condenado por corrupção.
Como se sabe que a justiça na Venezuela já não funciona, é sempre um motivo de alerta quando o ditador venezuelano propõe algum recrudescimento na lei.
Em evento realizado sábado, 12 de abril, para comemorar o retorno de Chávez ao poder após o breve golpe de Estado de 2002, Nicolás Maduro propôs reformar a Constituição e aumentar a pena de prisão perpétua contra os corruptos.
Como se estivesse alheio ao desvio de recursos que deixou a Venezuela atolada na crise econômica e na deterioração dos serviços mais básicos, Maduro hoje quer se vender como o paladino da justiça e tenta mostrar repulsa por aqueles que enriquecem com dinheiro público.
“É hora dos traidores, dos vendilhões da pátria, dos corruptos que agem desafiando a lei pagarem, e acredito que chegou a hora de uma reforma constitucional que introduza na nossa constituição a pena de prisão perpétua e prisão perpétua por corrupção”, discursou Maduro em evento no centro de Caracas.
Hoje, Nicolás Maduro, que registra o pior apoio popular desde que o chavismo começou a governar, apela a qualquer estratégia para vencer as “eleições” marcadas para 28 de julho.
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