Crusoé: Ucrânia aprova lei para impulsionar recrutamento
Nova lei, que ainda precisa ser sancionada pelo presidente, Volodymyr Zelensky, prevê restrições e incentivos para efetivo da Ucrânia
O Parlamento da Ucrânia aprovou, nesta quinta-feira, 11 de abril, uma lei para impulsionar o recrutamento para a guerra contra a Rússia.
O texto limita os casos de isenção ao serviço militar e impõe penas para evasão de recrutamento.
A nova lei, que ainda precisa ser sancionada pelo presidente, Volodymyr Zelensky, também prevê incentivos ao alistamento.
Alguns recrutas poderão escolher a unidade na qual atuarão e também haverá recompensas por atuação na guerra, como na captura ou destruição de equipamento inimigo.
Os soldados também passarão a ter 15 dias de férias, e as famílias de combatentes mortos receberão uma compensação, em pagamento único, de 15 milhões de grívnias.
O montante equivale a 380 mil dólares, ou R$ 1,9 milhão.
Redução da idade limite de alistamento
A Ucrânia reduziu a idade mínima de alistamento de 27 para 25 anos. A medida, que se aplica apenas a homens, foi anunciada em 3 de abril.
A redução da idade de alistamento integra um pacotão de medidas do governo do presidente, Volodymyr Zelensky (foto), para aumentar o efetivo no campo de batalha, após pouco mais de dois anos de invasão em larga escala da Rússia.
Dentre outras medidas, estão a exclusão de certas isenções ao serviço militar e a criação de uma nova modalidade de recrutamento pela Internet.
Analistas estimam que o governo conseguirá mobilizar até 50.000 novos combatentes.
Zelensky não afirmou quantos jovens ucranianos se espera recrutar com as novas medidas.
Ele apenas afirmou a jornalistas que “a Rússia está preparando mobilizar mais 300.000 combatentes em 1º de junho”.
A Ucrânia conta com um milhão de soldados, incluindo Guarda Nacional e outras unidades, sendo que 300.000 estão no fronte de batalha.
Zelensky não afirmou quantos jovens ucranianos se espera recrutar com as novas medidas.
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