Prisão de Brazão movimentou rodas de conversa na festa de Marcos Pereira
Como antecipou O Antagonista, a comemoração foi o evento mais disputado em Brasília nesta semana
Na busca pela sucessão de Arthur Lira (PP-AL) na presidência da Câmara, Marcos Pereira (Republicanos-SP) reuniu nesta quarta-feira, 10, diversos parlamentares para sua festa de aniversário. Como antecipou O Antagonista, a comemoração foi o evento mais disputado em Brasília nesta semana.
A festa aconteceu horas depois de o plenário da Câmara aprovar a manutenção da prisão do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), suspeito de ser um dos mandantes da morte de Marielle Franco. Marcos Pereira optou por não participar da votação.
Um de seus principais concorrentes na disputa pela sucessão no comando da Casa, o deputado Elmar Nascimento (BA), líder do União Brasil, foi um dos articuladores para que a prisão fosse derrubada. Presente no evento, Nascimento tentou justificar a articulação alegando que estava buscando fortalecer a prerrogativa dos parlamentares.
Apesar disso, nas rodas de conversas entre os presentes a avaliação foi de que o líder do União Brasil errou na estratégia e não conseguiu aglutinar o próprio partido. O líder do PSD, Antonio Brito (BA), e o líder do MDB na Casa, Isnaldo Bulhões (AL), que também são apontados como possíveis sucessores de Lira, votaram a favor de manter Brazão preso. Os dois também foram à festa de Marcos Pereira.
Lista de convidados
A festa de aniversário de Marcos Pereira, que aconteceu em uma casa no Lago Sul, bairro nobre de Brasília, reuniu parlamentares do PT, do presidente Lula, ao PL, do ex-presidente Bolsonaro. Da Esplanada, estiveram presentes os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Luiz Marinho (Trabalho), André Fufuca (Esporte), Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos), Juscelino Filho (Comunicações), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário) e Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança Pública).
Quem também presente foi o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PRD-SP). Do Supremo Tribunal Federal (STF), compareceram os ministros Gilmar Mendes e Dias Toffoli.
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