Agente Janja contra Elon Musk
Na rede social X, antigo Twitter, a esposa de Lula saiu mais uma vez em defesa da regulação das redes sociais
Em meio ao embate entre o bilionário Elon Musk e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, a primeira-blogueira Janja saiu mais uma vez em defesa da regulação das redes sociais.
Na rede social X, antigo Twitter, a esposa de Lula afirmou que Musk ‘ataca a soberania brasileira’ e que as plataformas devem “ser responsabilizadas pelos crimes cometidos dentro delas”.
“Novamente não me surpreende a postura do Sr. Elon Musk que, nos últimos dias, tem feito uma série de postagens atacando a soberania brasileira, personificando esses ataques ao Ministro do STF, Alexandre de Moraes.
O anúncio de Musk de liberar contas que haviam sido bloqueadas por decisões judiciais é um desrespeito a uma decisão do judiciário brasileiro. Esses perfis são utilizados para disseminar fake news, ódio e misoginia, e também para sustentar a tentativa de golpe do 08 de janeiro de 2023.
Como o próprio Ministro Alexandre de Moraes falou: redes sociais não são terra sem lei! E as plataformas, além de obedecerem às decisões judiciais de cada país, devem ser responsabilizadas pelos crimes cometidos dentro delas.
Volto a repetir que esse tipo de ação do X, além de ser uma ação coordenada contra a democracia, também é uma ação que visa lucro e o mundo civilizado não pode ficar de joelhos frente a essa articulação da extrema direita, que tenta corroer nossa sociedade”, escreveu a primeira-dama.
A agente Janja em ação
Em dezembro de 2023, Lula convidou Janja para dividir com ele a live Conversa com o Presidente, que era transmitida pelas redes sociais do governo.
Durante a conversa, Janja não perdeu a oportunidade de evocar o discurso de regulação das redes sociais.
“Por uma hora e meia, o seu Elon Musk fico muito mais milionário com aquele ataque”, disse a primeira-dama ao se referir à invasão de seu perfil no X, ex-Twitter.
A regulação das redes sociais, sob pretexto de estabelecer limites e responsabilidades a usuários e plataformas pelas publicações realizadas, pode dar margem, a depender do texto do projeto e da agência responsável pela fiscalização, à censura de verdades inconvenientes e à perseguição de natureza política.
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