Crusoé: Brasil tenta proteger Putin na ONU
Decisão não foi suficiente para impedir a renovação da comissão de inquérito sobre crimes de guerra no contexto da invasão russa à Ucrânia
O Brasil tentou proteger a ditadura de Vladimir Putin, na Rússia, em votação no Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas nesta sexta-feira, 5.
A missão brasileira na ONU em Genebra se absteve de votar um pedido de extensão do prazo de trabalho da comissão internacional e independente de inquérito sobre crimes de guerra no contexto da invasão russa à Ucrânia.
Ao todo, 17 países se abstiveram, o que não foi suficiente para impedir a renovação da comissão de inquérito.
O placar final foi 27 votos a favor da extensão e 3 contrários. Assim, a comissão internacional foi renovada pelo período de mais um ano.
Na votação, o representante permanente do Brasil na ONU em Genebra, Tovar da Silva Nunes, ecoou a narrativa de Lula tentando equiparar o país agressor, a Rússia, ao invadido, a Ucrânia.
“Permanecemos descontentes com o texto diante de nós. A resolução é desequilibrada e coloca o fardo das violações dos direitos humanos apenas em um lado do conflito, não deixando espaço suficiente para o diálogo que poderia criar condições para prevenir violações de direitos humanos e construir uma paz duradoura na região”, disse Nunes.
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