Julgamento no RS: Mãe e madrasta responderão por morte do menino Miguel
Descubra a trágica história de Miguel no RS, com detalhes do julgamento de mãe e madrasta por tortura e homicídio.
No litoral norte do Rio Grande do Sul, o caso de Miguel dos Santos Rodrigues, um menino de apenas 7 anos cuja vida foi tragicamente abreviada, ressurge nos tribunais, trazendo a tona detalhes perturbadores sobre seu fim nas mãos da mãe e da madrasta.
O julgamento, que recomeçou na manhã de sexta-feira no Foro da Comarca de Tramandaí, colocou frente a frente Yasmin Vaz dos Santos Rodrigues, mãe da vítima, e Bruna Nathiele Porto da Rosa, sua companheira, ambas acusadas de tortura, homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver.
O Impactante Depoimento de Yasmin
Em seu depoimento, Yasmin, que agora tem 28 anos, confessou ter agredido severamente o filho, além de tê-lo medicado excessivamente, levando-o à morte. “Eu sou um monstro. Porque, se eu estou aqui hoje, é porque eu errei pra caramba”, expressou Yasmin, responsabilizando-se pelas atrocidades cometidas contra o próprio filho e revelando um caso horrível de maus-tratos.
Bruna Negativa Participação no Homicídio, mas Admite Outros Abusos
Bruna, de 26 anos, também subiu ao banco dos réus, negando participação no assassinato de Miguel, mas admitindo envolvimento na ocultação do cadáver e na imposição de tortura psicológica ao menino. A madrasta descreveu um cenário de terror onde Miguel era privado de alimentação adequada e confinado dentro de um guarda-roupas, forçado a realizar suas necessidades fisiológicas ali mesmo.
Como foram os últimos dias de Miguel?
Sendo uma narrativa que espelha o pior da natureza humana, o Ministério Público do Rio Grande do Sul detalhou que, entre 26 e 29 de julho de 2021, Yasmin e Bruna submeteram Miguel a uma série de torturas físicas e psicológicas, culminando na sua morte. Segundo a promotoria, o menino atrapalhava o relacionamento das acusadas, que o puniam com castigos brutais, privações e humilhações.
O triste desfecho desses abusos foi a morte de Miguel, após o que as acusadas tentaram ocultar o corpo, lançando-o no Rio Tramandaí.
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