Nova luz é lançada sobre um dos casos mais emblemáticos e trágicos da história recente do Brasil. A investigação sobre o assassinato de Marielle Franco e Anderson Gomes revela detalhes perturbadores que nos levam pelas ruas do Rio de Janeiro, mostrando os passos meticulosamente planejados pelos executores. Este artigo revela as conclusões chocantes da Polícia Federal sobre as ações de Ronnie Lessa e cúmplices antes e depois do crime.

Após cometer o ato horrendo, Ronnie Lessa não buscou refúgio em sombras discretas; ao contrário, ele foi a um bar na Barra da Tijuca para assistir a um jogo do Flamengo, momento este que soa quase como uma celebração macabra pós-crime. Além disso, detalhes emergiram sobre como Lessa usou um motel abandonado como campo de teste para se ambientar ao armamento mortal que usaria.

Como Ronnie Lessa se preparou para o crime?

No preparo para o inimaginável, o investigado Ronnie Lessa escolheu um estabelecimento abandonado – Motel Taba – para familiarizar-se com a arma. Nesse local deserto, ele executou uma série de tiros, ajustando-se ao recuo e ao som da arma, uma etapa crucial em sua preparação para o assassinato subsequente.

Onde ocorreram os encontros decisivos entre os conspiradores?

Antes do crime, houve encontros premeditados que delinearam o plano macabro. O primeiro encontro significativo entre Lessa e os irmãos Brazão ocorreu no Hotel Transamérica, um local que provavelmente foi escolhido por sua discrição e locação estratégica. De acordo com a investigação, promessas foram feitas, incluindo a promessa de lotes na Rua Comandante Luis Souto como recompensa pelo ato criminoso.

Qual foi o caminho seguido após o assassinato de Marielle Franco?

Após o assassinato, um roteiro sombrio foi seguido. Do Bar Resenha na Rua Olegário Maciel, onde os executores tentaram se misturar aos demais espectadores do jogo, até o Morro da Pedreira, onde o veículo usado no atentado foi levado para desmanche, cada local conta uma parte dessa história trágica.

Resumo: os 10 lugares cruciais para resolver o caso Marielle Franco

1. Hotel Transamérica
2. Rua do Bispo
3. Rua Comandante Luis Souto
4. Rio das Pedras
5. Motel Taba
6. Vivendas da Barra
7. Rua Joaquim Palhares
8. Rua Olegário Maciel
9. Morro da Pedreira
10. Casa das pretas

O crime chocou a nação e o mundo, não apenas pelo ato em si mas pela audácia e frieza que se seguiram. O último local visitado por Marielle, a Casa das Pretas, onde ela esteve em um compromisso de trabalho, contrasta com os locais que os executores frequentaram após tirar sua vida, mostrando uma completa falta de remorso e humanidade.

Este relato mais detalhado e as conclusões da Polícia Federal reforçam a necessidade de justiça contínua no caso Marielle Franco. A memória de Marielle persiste, alimentando a luta por direitos humanos e justiça, enquanto os detalhes sórdidos do seu assassinato continuam a ser desvendados, pedindo uma reflexão profunda sobre a violência política no Brasil.