O lulismo de Nem: “Fiquei revoltado porque a mídia atribuía o crime a mim”
O traficante Antônio Francisco Bonfim Lopes, conhecido como Nem da Rocinha, foi condenado ontem pelo Conselho de Sentença do III Tribunal do Júri a um total de 66 anos de prisão, pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver cometidos em 2011 contra a modelo...
O traficante Antônio Francisco Bonfim Lopes, conhecido como Nem da Rocinha, foi condenado ontem pelo Conselho de Sentença do III Tribunal do Júri a um total de 66 anos de prisão, pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação de cadáver cometidos em 2011 contra a modelo Luana Rodrigues de Sousa, de 20 anos, e a amiga Andressa de Oliveira, de 25, registra o G1.
“De acordo com a denúncia do Ministério Público, o motivo do crime foi o fato de as jovens terem desaparecido com uma carga de haxixe, avaliada em R$ 30 mil.”
Nem, que está cumprindo pena em Rondônia, alegou que não conhecia as vítimas e que foi preso – em novembro de 2011 – antes de descobrir “quem armou para ele”.
“Como já estava me afastando do tráfico, estava isolado, numa casa em Barra de Guaratiba desde antes de maio. Tanto que nem passei o aniversário da minha filha com ela porque estava fora da Rocinha. Soube da notícia pelos jornais e fiquei indignado, revoltado porque a mídia atribuía o crime a mim. Fiz coisa errada sim e me envergonho disso, mas nunca cometi crime violento. Não faria isso nunca. Nunca mandei matar e nem matei ninguém. Pode perguntar a quem quiser na comunidade. Eu era querido e respeitado porque não deixava essas coisas acontecerem na Rocinha”, disse o traficante em depoimento à juíza por videoconferência.
Só falta Nem pedir o registro de candidatura.
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