Kamala Harris ameaça Israel
VP americana manda recado a Benjamin Netanyahu que pode selar o fim do apoio dos EUA a Israel
A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, emitiu uma advertência direta ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu sobre os planos de uma ofensiva militar na cidade de Rafah, em Gaza. Esta declaração marca um momento significativo de divergência entre os aliados históricos, sublinhando a gravidade com que a administração Biden encara a situação.
Harris enfatizou, em tom de ameaça, que “qualquer grande operação militar em Rafah seria um enorme erro”. A declaração vem na esteira de apelos similares rejeitados por Netanyahu, incluindo o do secretário de estado Antony Blinken.
A situação se agrava diante das críticas de figuras proeminentes do Partido Democrata, como a deputada de extrema-esquerda Alexandria Ocasio-Cortez, que acusou Israel de cometer “genocídio” contra palestinos e chamou a atenção para a necessidade urgente de reavaliar a assistência militar dos EUA ao país.
O primeiro-ministro Netanyahu, por sua vez, respondeu enfatizando a determinação de Israel em prosseguir com seus planos, independentemente do apoio dos EUA.
Trump chama Obama de “fundador do ISIS”
Um vídeo que circulou nas redes sociais após o ataque terrorista em Moscou mostrou o ex-presidente Donald Trump chamando Barack Obama de fundador do ISIS. No entanto, as declarações foram tiradas de contexto.
O vídeo é, na realidade, uma gravação antiga, de quando Trump era candidato republicano antes das eleições presidenciais de 2016.
Durante um discurso de campanha em Sunrise, Flórida, Trump fez esses comentários em um debate com democratas sobre questões de política externa, tropas dos EUA em zonas de conflito e direitos de porte de armas, afirmando: “o ISIS está honrando o presidente Obama. Ele é o fundador do ISIS. Ele fundou o ISIS. E, eu diria que a cofundadora seria a corrupta Hillary Clinton.”
Trump, ISIS e eleição
A comunidade internacional respondeu com uma coalizão liderada pelos Estados Unidos para desmantelar o comando do ISIS e interromper suas fontes de financiamento. Durante a presidência de Donald Trump (2017-2020), houve avanços significativos nesta luta, resultando na recuperação de territórios anteriormente sob controle do ISIS, especialmente na Síria e no Iraque.
O ataque reivindicado pelo ISIS em Moscou provou que o grupo não só ainda existe, como continua com a mesma ousadia de antes. Em ano de eleição presidencial americana, é um tema que será evidentemente explorado por Trump que prometerá “um mundo mais seguro” com ele na Casa Branca.
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