CNJ pede explicações ao STJ sobre normas que proíbem cropped e regata na Corte
Corregedor determinou que o STJ indique quais foram os trâmites internos que nortearam a elaboração da norma
O Conselho Nacional de Justiça cobrou explicações do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília, após a proibição do uso de cropped, regata e legging para mulheres nas dependências Corte. O pedido foi enviado à presidente do STJ, ministra Maria Thereza Moura.
A determinação do STJ vale para servidores, estagiários, visitantes e para o público em geral. As exceções são pessoas idosas, estudantes em visita institucional e povos indígenas.
No pedido de explicações, o corregedor nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão, dá um prazo de cinco dias para que o tribunal esclareça os trâmites internos que nortearam a elaboração e publicação da instrução.
O corregedor também questionou se servidores do STJ já foram impedidos de entrar no prédio por conta de suas roupas, pedindo que a Corte indique sua proporção em relação ao gênero feminino.
Além dos esclarecimentos, Salomão determinou que o STJ indique quais foram os trâmites internos que nortearam a elaboração da norma.
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