Julgamento dos envolvidos no assassinato do jogador de futebol Daniel Corrêa começa nesta segunda-feira
O julgamento dos envolvidos no caso do assassinato do jogador de futebol Daniel Corrêa Freitas, 24 anos, inicia-se hoje, 18 de março
O julgamento dos envolvidos no caso do assassinato do jogador de futebol Daniel Corrêa Freitas, 24 anos, inicia-se hoje, 18 de março, no Fórum de São José dos Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba. O crime chocante ocorreu em outubro de 2018, e Daniel foi encontrado morto, parcialmente degolado e com o órgão genital cortado.
Quem era Daniel Corrêa Freitas?
Daniel era um jovem jogador de futebol, nascido em Juiz de Fora, na Zona da Mata de Minas. Ele foi revelado pelo Cruzeiro e defendeu times como Coritiba, Botafogo, Ponte Preta, São Paulo e São Bento. Daniel foi encontrado morto em São José dos Pinhais após ter participado de uma festa de aniversário de Allana Brittes, filha do empresário Edison Luiz Brittes Júnior, que confessou ter assassinado o jogador.
Quem são os réus no processo?
Além do empresário Edison Luiz Brittes Júnior, outras seis pessoas serão julgadas, entre elas Cristiana Rodrigues Brittes, esposa de Edison, Allana Emilly Brittes, filha do casal, David Willian Vollero Silva, Eduardo Henrique Ribeiro da Silva, Ygor King, e Evellyn Brisola Perusso.. Os crimes pelos quais serão julgados incluem homicídio triplamente qualificado, fraude processual, corrupção de menor, entre outros.
O desenrolar do caso
Segundo os fatos apurados, a festa onde tudo começou foi na celebração de aniversário de 18 anos de Allana, no dia 26 de outubro, em uma casa noturna de Curitiba. A comemoração prosseguiu no dia seguinte na casa da família Brittes. Edison Brittes, em seu depoimento, alegou que Daniel tentou estuprar sua esposa e, em um momento de “forte emoção”, matou o jogador.
Antes do crime, Daniel havia enviado mensagens e fotos a um amigo, nas quais aparecia deitado ao lado de Cristiana Brittes. O início da agressão teria ocorrido na residência da família Brittes, e Daniel foi colocado ainda com vida no porta-malas do carro de Brittes, sendo levado para a zona rural de São José dos Pinhais, onde o corpo foi encontrado.
Conclusão da Polícia Civil
A investigação da Polícia Civil concluiu que não houve tentativa de estupro por parte de Daniel contra Cristiana e que tanto a esposa como a filha de Edison, Allana Brittes, mentiram em depoimentos prestados à polícia. Dois dias após o crime, Edison Brittes e testemunhas foram vistos em um shopping em São José dos Pinhais.
O julgamento que se inicia hoje deve trazer mais luz sobre os acontecimentos daquele dia trágico em 2018 e, com justiça, trazer algum alívio para a família de Daniel.
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