A semifinal da Taça Rio entre Boa Vista e Portuguesa foi marcada por uma confusão generalizada dentro do campo que acabou ganhando mais destaque do que o próprio jogo.

O Boavista venceu a partida por 3 a 2, garantindo a classificação para a final, após um empate na primeira partida.

No entanto, a vitória foi ofuscada por um incidente envolvendo policiais, seguranças e membros do staff da Portuguesa.

Confusão generalizada na Taça Rio tem até gás de pimenta

O apito final não marcou o fim da tensão no campo.

Em vez disso, membros da comissão técnica e jogadores da Portuguesa se dirigiram ao árbitro do jogo para reclamar da sua atuação.

A discussão acalorada deu lugar ao uso de gás de pimenta por parte da polícia.

Imagens em vídeo mostram que o presidente da Portuguesa, Marcelo Barros, foi um dos afetados pelo gás.

Após inalar a substância, Barros precisou ser atendido pela ambulância no local.

Em declaração fornecida ao veículo esportivo ge, Barros condenou o incidente:

“Lamento a arbitragem do jogo de hoje, foi totalmente complicada. Mas o que lamento mesmo foi o que aconteceu após o jogo, onde o segurança do Boavista foi querer bater no meu pai, um senhor de 84 anos com marca-passo”.

Todo mundo para a delegacia

Em sequência ao tumulto, membros da delegação da Portuguesa se dirigiram à delegacia de Saquarema para prestar depoimento e registrar boletim de ocorrência contra os incidentes ocorridos.

Ainda que não esteja certo como toda a confusão começou, há a necessidade da adoção de medidas severas por parte da Federação para prevenir ocorrências similares nas próximas partidas.

Os acontecimentos da noite deste último sábado deixaram uma mancha no futebol carioca e muitos esperam que este incidente sirva de exemplo para que atitudes adequadas sejam tomadas para garantir a segurança e o respeito em todos os estádios.