Itapetininga, cidade localizada no estado de São Paulo, tem apresentado números inquietantes relacionados à violência contra mulheres e crianças. Em média, segundo dados divulgados pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) da cidade, três casos são registrados por dia, com vítimas mais frequentes sendo mulheres entre 30 a 40 anos e crianças com menos de 12 anos.

Anualmente registra-se cerca de 1200 casos de violência

Os dados apurados pela DDM são baseados nos registros deste ano. A delegacia recebe em torno de 100 boletins de ocorrência por mês, com maior prevalência de casos de ameaça, injúria, lesão corporal e estupro de vulnerável contra mulheres.

Mecanismos de denúncia e apoio às vítimas

Para auxiliar no combate a esta violência, a delegacia informa que as vítimas podem realizar denúncias presencialmente em sua sede, que funciona 24 horas por dia, ou fazer um Boletim de Ocorrência online. A DDM está localizada na Rua Expedicionários Itapetininganos, número 1.093, situada no Centro de Itapetininga.

Além da delegacia, o município deve receber em breve uma unidade da Casa da Mulher, um programa do Governo do Estado desenvolvido para reforçar as políticas públicas de atendimento, proteção e acolhimento das mulheres. Com investimento previsto de R$900 mil, essa medida visa atender mulheres que foram vítimas de violência e também aquelas que não foram, a partir dos 14 anos de idade.

O trabalho da Casa da Mulher em ação conjunta com o CRAM

Segundo informações da prefeitura, a Casa da Mulher trabalhará em conjunto com o Centro de Atendimento de Referência à Mulher (CRAM), já estabelecido na cidade. Dessa forma, os serviços disponíveis para atendimento, proteção e acolhimento das mulheres serão reforçados.

Essa problemática social de violência contra mulheres e crianças é um desafio significativo, e o trabalho conjunto entre os órgãos de segurança e as instituições de apoio às vítimas é fundamental para uma efetiva mitigação desse cenário.