Paes é o principal alvo em debate no Rio
No debate entre candidatos ao governo do Rio promovido por Extra, O Globo e Época, Eduardo Paes foi novamente o principal alvo de ataques. Indio da Costa já buscou atrelar a imagem de Paes (ex-MDB, hoje no DEM) aos governos dos emedebistas Sérgio Cabral e Luiz Fernando Pezão, lembrando que...
No debate entre candidatos ao governo do Rio promovido por Extra, O Globo e Época, Eduardo Paes foi novamente o principal alvo de ataques.
Indio da Costa já buscou atrelar a imagem de Paes (ex-MDB, hoje no DEM) aos governos dos emedebistas Sérgio Cabral e Luiz Fernando Pezão, lembrando que “o ex-governador está preso, enquanto o atual ocupante do cargo tem baixíssimos índices de popularidade”.
Paes voltou a ironizar Indio, lembrando que o candidato do PSD ocupou secretarias nos governos que ele hoje critica: “Você não resiste a pleitear um cargo.”
Também associado a Cabral por Anthony Garotinho, Paes lembrou que Cabral apoiou Garotinho ao governo em 1998 e que o candidato do PRP devolveu o apoio ao emedebista em 2006.
“Eduardo está todo nervoso, até justifica aquele apelido de ‘Nervosinho’ que ele tem lá [na Odebrecht]”, provocou Garotinho, que aproveitou para citar a fazenda do emedebista Jorge Picciani e as barras de ouro de Cabral.
“Eu continuo desafiando: mostra a minha casa, mostra a minha fazenda, mostra as minhas contas no exterior. Você não mostra, porque sabe que não tem”, disse Garotinho, reiterando que a sujeira está no MDB.
“Fica o Garotinho e o Paes se acusando, e no final os dois têm razão”, ironizou Tarcísio Motta, candidato do PSOL, arrancando risos.
Tarcísio citou troca de mensagens de Paes com o empresário “Rei dos Ônibus”, réu na Lava Jato e solto três vezes por Gilmar Mendes:
“Queria te dar chance, Paes, de explicar por que você mandou mensagem para o Jacob Barata Filho dizendo que ‘infelizmente’ teria que abrir a obra do (BRT) TransBrasil.”
“Eu era prefeito do Rio de Janeiro e conversava com todo mundo. Não há nenhum problema naquela mensagem encontrada pela Operação Lava Jato”, alegou o ex-prefeito.
No final, Garotinho ainda voltou a mencionar uma conta do pai de Eduardo Paes no exterior, com 8 milhões de dólares, que o ex-prefeito alega ter sido declarada.
Garotinho, porém, ironizou o uso da Mossak Fonseca, “lavanderia conhecida de dinheiro”, e falou que “o mesmo cidadão que assina pelo seu pai foi o que o assinou para José Dirceu”.
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