A reprovação de Lula subiu nove pontos em seis meses na capital paulista, indica pesquisa Datafolha divulgada nesta terça-feira, 12. A aprovação caiu 7 pontos. Hoje, a gestão do petista é considerada ótima ou boa por 38% dos paulistanos, enquanto outros 28% a avaliam como regular, e 34% como péssima. Apenas 1% não soube responder.

Na última pesquisa realizada pelo instituto, em agosto de 2023, a gestão de Lula era aprovada por 45% dos eleitores da capital paulista. Naquela época, seu governo era considerado regular por 29% dos paulistanos, enquanto 25% o consideravam ruim ou péssimo.

Para a pesquisa divulgada nesta terça, foram ouvidos 1.090 eleitores em 7 e 8 de março. A margem de erro é de 3 pontos para mais ou menos.

De novo os evangélicos

A reprovação de Lula é mais alta entre os evangélicos, que representam 25% da amostra. “Nesse segmento, de forte ligação com o bolsonarismo, o índice de ruim/péssimo da gestão petista chega ao patamar de 49%, uma alta de 12 pontos em relação a agosto. A aprovação nesse estrato, por sua vez, caiu 16 pontos”, diz a Folha de S.Paulo.

A queda de popularidade entre os evangélicos já tinha sido registrada pela pesquisa Genial/Quaest. E o resultado do levantamento levou o petista a se mexer para tentar reverter a impopularidade, associada diretamente à forma como atacou a reação de Israel ao Hamas, com a comparação ao Holocausto.

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A alta da reprovação de Lula em São Paulo não é boa notícia para o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP), que concorrerá à Prefeitura de São Paulo neste ano com o apoio do presidente da República.

Em janeiro, o petista chegou a dizer que a capital paulista terá neste ano “uma confrontação direta entre o ex-presidente e o atual presidente, é entre eu (sic) e a figura”. A figura é Jair Bolsonaro.

A pesquisa Datafolha sobre a corrida pela Prefeitura de São Paulo já tinha mostrado que Boulos deixou de ser o favorito que se projetava no ano passado.

Que fase…

Essa é a quarta pesquisa seguida que mostra desgaste da imagem de Lula. Além da Genial/Quaest, os institutos Atlas Intel e Ipec apontaram queda na popularidade do petista, inclusive no Nordeste.

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