Uma promessa hipócrita de Guilherme Boulos
Boulos promete 50% de mulheres na prefeitura, mas elas são minoria em gabinete
O deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) e a sua vice Marta Suplicy (PT) anunciaram, na sexta-feira última que, caso eles sejam eleitos, vão colocar pelo menos 50% de mulheres em postos de primeiro escalão.
Como deputado federal, Boulos teve oportunidade de colocar me prática o que prometeu. E não adotou essa prática. Ele possui hoje 15 servidores. A maioria é de homens. São nove pessoas do sexo masculino e seis do sexo feminino.
Pelas regras da Câmara, ele pode contratar até 25 servidores, desde que não ultrapasse o total da verba de contratação, em torno de R$ 120 mil.
A promessa sobre a divisão igual entre homens e mulheres de seu secretariado ocorreu durante um café da manhã com artistas, lideranças comunitárias e influenciadores.
“A nossa chapa assume o compromisso de, ganhando as eleições em São Paulo, a partir de 1º de janeiro do ano que vem haverá secretariado paritário na cidade”, afirmou Boulos. “Para fazer de verdade, não só no discurso, São Paulo [se tornar] a capital no combate ao machismo e no protagonismo feminino”, afirmou Guilherme Boulos
“Vocês estão entendendo o que vai ser isso, metade do secretariado formado por mulheres? Vai fazer uma diferença gritante nessa cidade”, disse Marta, a nova primeira amiga de Boulos.
Levantamento feito pelo instituo RealTime BigData e divulgado pela TV Record aponta um novo empate técnico, dentro do limite da margem de erro, entre o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) e Ricardo Nunes (MDB) na disputa pela prefeitura de São Paulo.
Na pesquisa estimulada, Boulos aparece com 34% das intenções de voto contra 29% do emedebista. Como a margem de erro da pesquisa é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos, Boulos apareceria entre 31% e 37% e o emedebista entre 26% e 32% das intenções de voto.
Na terceira posição da pesquisa, está Tabata Amaral (PSB) com 10% das intenções de voto e Kim Kataguiri (União) é o quarto com 6%. Marina Helena do Novo está com 1% e Padre Kelmon (PRD) com 1%.
Nunes e Boulos também aparecem em uma situação de empate técnico nas simulações de segundo turno. Neste caso, porém, Nunes lidera as pesquisas com 51% das intenções de voto contra 49% do ex-líder sem teto.
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