Deputado propõe lei para que entregadores não sejam obrigados a subir em apartamentos Deputado propõe lei para que entregadores não sejam obrigados a subir em apartamentos
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Deputado propõe lei para que entregadores não sejam obrigados a subir em apartamentos

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Redação O Antagonista
2 minutos de leitura 08.03.2024 15:04 comentários
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Deputado propõe lei para que entregadores não sejam obrigados a subir em apartamentos

“É proibido ao consumidor exigir do entregador de aplicativo que realize a entrega na porta do apartamento ou escritório”, diz projeto

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Deputado propõe lei para que entregadores não sejam obrigados a subir em apartamentos
Dorinaldo Malafaia - Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

O deputado federal Dorinaldo Malafaia (PDT-AP) protocolou nesta quarta-feira (6), um Projeto de Lei (PL) que impede a exigência para que os entregadores dos chamados delivery subam até os apartamentos de condomínios verticais ou mesmo de salas comerciais.

Malafaia argumentou que o grande número de casos de injúrias, agressões e o mais recente caso no Rio de Janeiro, onde um policial militar acabou atingindo um entregador com um tiro, levaram a essa necessidade.

“Estamos vendo há anos distintos casos parecidos e onde falta o bom senso, temos que regulamentar com lei. A forma possível é defendendo os centenas de milhares de entregadores espalhados pelo Brasil: para além da orientação muito tímida das plataformas como o IFood de que não precisam subir, vamos colocar em lei a sua não obrigação. Isso lhes dará mais garantias, direitos e segurança para todos, inclusive para os clientes”, declarou Dorinaldo.

O artigo 3º da lei, por exemplo, exige que a plataforma de delivery deixe de forma explícita a frase:

“É proibido ao consumidor exigir do entregador de aplicativo que realize a entrega na porta do apartamento ou escritório”, diz trecho do PL.

Por fim, Dorinaldo Malafaia acredita que com o debate da questão será possível melhorar relações sociais como as relacionadas ao consumo e frear a onda de violência.

“Por um lado, é lamentável que tenhamos a necessidade de apresentar esse PL. Mas por outro, sigo confiante na fraternidade e no companheirismo, na crença de que podemos viver harmoniosamente em sociedade”, finalizou o deputado.

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