Kremlin nega possível interferência russa nas eleições americanas
Desvende a posição do Kremlin sobre as alegações de interferência nas eleições americanas em 2016 e 2020.
O Kremlin, em uma declaração feita na quarta-feira (6), garantiu que a Rússia não interferirá na eleição presidencial dos Estados Unidos marcada para novembro. A Rússia também refuta as acusações americanas que apontam o país como o epicentro das campanhas de influência nas eleições de 2016 e 2020.
Vladimir Putin, que está à frente do poder supremo russo desde o final de 1999, fez declarações irônicas sobre as eleições americanas. O líder mencionou que, idealmente, o próximo presidente dos EUA seria Joe Biden, ao invés de Donald Trump.
O estereótipo russo
“Nunca interferimos nas eleições nos Estados Unidos”, afirmou o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, em uma palestra para estudantes sobre os estereótipos da Rússia, ocasionalmente falando em inglês.
Peskov reforçou que o país não tem a intenção de interferir nas próximas eleições e que qualquer tentativa vinda do exterior de intromissão nos resultados eleitorais russos será evitada.
As Investigações Americanas
Um relatório de 2019 elaborado pelo conselheiro dos EUA, Robert S. Mueller, concluiu que a Rússia “interferiu nas eleições presidenciais de 2016 de maneira abrangente e sistemática”. Além disso, a inteligência americana acredita que a Rússia também interferiu nas eleições de 2020.
No ano passado, o escritório do Diretor de Inteligência Nacional divulgou um relatório que afirmava que Putin havia autorizado uma série de operações de influência com o objetivo de sabotar a candidatura de Biden e apoiar Trump.
A Relação entre Rússia e EUA
Dmitry Peskov, porta-voz de Putin desde 2008, diz que as relações com os Estados Unidos provavelmente nunca estiveram piores, mas garante que a Rússia não vê os americanos como inimigos.
Dentro do contexto atual, as duas maiores potências nucleares do mundo têm a responsabilidade crucial de garantir a segurança estratégica global, destaca Peskov.
Por fim, Peskov acredita que o futuro para a Rússia não será fácil devido às mudanças das placas tectônicas da geopolítica. No entanto, ele assegura que a Rússia permanecerá aberta ao mundo.
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