Crusoé: Músicos contra Donald Trump
Desde sua primeira campanha presidencial, em 2016, ex-presidente usa músicas de artistas que não se identificam com sua retórica. Aí entram os advogados
Durante um evento de campanha em fevereiro, o ex-presidente americano Donald Trump foi saudado pela música “Nothing Compares 2 U“, interpretada pela irlandesa Sinéad O’Connor em 1990. O uso pode até cair bem entre os apoiadores do ex-presidente republicano. Mas não caiu nada bem com os herdeiros da cantora, falecida ano passado e uma das mais rebeldes vozes de seu tempo. que querem que o político pare de usar sua obra.
Nesta segunda-feira, 4, a Chrysalis Records — gravadora da cantora — e o espólio da artista se pronunciaram após enviar uma carta de desistência à campanha de Trump, o último passo antes da ação judicial.
“Por toda sua vida, é sabido que Sinéad O’Connor viveu sob um código moral definido por honestidade, gentileza, justiça e decência com outros seres humanos”, inicia o comunicado. “Foi com ultraje que descobrimos que Donald Trump vez usando sua icônica performance de ”Nothing Compares 2 U” em seus comícios políticos.”
O comunicado lembra que a cantora já o chamou de “demônio bíblico” e que ela estaria “enojada, ferida e insultada” se soubesse do seu uso.
O espólio de Sinéad não é o único a proibir Trump de fazer uso de suas canções. É uma batalha recorrente há pelo menos oito anos, desde a primeira candidatura do republicano.
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