Agência da ONU em Gaza “está infestada de terroristas”
Segundo o Exército de Israel, mais de 450 funcionários da UNRWA integram grupos terroristas em Gaza
O diretor-executivo da ONG UN Watch, Hillel Neuer, afirmou nesta terça-feira, 5, que uma agência da ONU nunca esteve “tão infestada de terroristas assassinos” como a UNRWA. Segundo as Forças de Defesa de Israel, mais de 450 funcionários da agência da ONU para Refugiados Palestinos estão ligados a grupos terroristas de Gaza.
Na rede social X, antigo Twitter, Neuer enviou um recado ao comissário-geral da agência, Philippe Lazzarini.
“Nunca na história uma agência incumbida de ser humanitária esteve tão infestada de terroristas assassinos. Nós avisamos você por 10 anos. Você não fez nada. Em vez disso, você nos atacou. Agora viemos responsabilizá-lo criminalmente, Sr. Lazzarini, você e todos os seus colegas”, escreveu Neuer.
Como mostrou O Antagonista, Israel fundamentou suas alegações de terrorismo contra a UNRWA perante a Assembleia-Geral das Nações Unidas. O Embaixador de Israel na ONU, Gilad Erdan, mostrou um vídeo de um funcionário da UNRWA em Israel, em 7 de outubro.
No recorte que Erdan segurava em um tablet, duas pessoas podiam ser vistas levantando um corpo aparentemente sem vida para dentro de um veículo. O diplomata disse que um dos homens era uma pessoa que trabalhava para a agência da ONU. “Funcionários da ONU estão sequestrando crianças israelenses!”, exclamou Erdan.
450 funcionários da UNRWA são terroristas
O Exército de Israel afirmou nesta terça-feira, 5, que mais de 450 funcionários da Agência da ONU para Refugiados Palestinos (UNRWA, na sigla em inglês), uma das principais estimuladoras do ódio contra judeus e do terrorismo no Oriente Médio, integram grupos terroristas em Gaza.
Em declaração à imprensa, o porta-voz das Forças de Defesa de Israel, Daniel Hagari, disse que a ligação não é “mera coincidência, é sistemática”.
“Mais de 450 funcionários da UNRWA são agentes militares de grupos terroristas em Gaza. Mais de 450. Isto não é mera coincidência, é sistemático. Não há como afirmar: ‘não sabíamos'”, afirmou.
“O Hamas explora organizações humanitárias e utiliza-as para cometer crimes contra a humanidade. Estes terroristas são empregados da UNRWA e recebem salários que são pagos pela comunidade internacional. As doações destinadas a fins humanitários, destinadas a beneficiar o povo de Gaza – estão financiando assassinos em massa e estupradores”, acrescentou.
O porta-voz militar também divulgou uma conversa telefônica feita por Yusef Zidan Suleiman Al-Hawajara, terrorista do Hamas que atua como professor em uma escola primária da ONU em Gaza, logo após o massacre de 7 de outubro.
Na gravação, ele é cobrado por outro terrorista sobre a captura de reféns do sexo feminino.
Yusef: Onde você está?
Terrorista 1: Onde estão os reféns mulheres (sabaya)? Está tudo uma bagunça. Você e Abu Hassan não estão fazendo nada.
Yusef: Cale a boca, nós temos reféns mulheres (sabaya). Eu peguei uma.
O termo sabaya, utilizado pelo professor da UNRWA e seu interlocutor, significa “mulher cativa” e também é utilizado por terroristas do Estado Islâmico para se referir às mulheres que capturam.
Em outro trecho, eles chamam as reféns israelenses de “cavalos nobres”.
Yusef: Você encontrou alguma coisa?
Terrorista 1: Sim, nós trouxemos um cavalo (provavelmente referindo-se a uma mulher).
Yusef: O que você trouxe?
Terrorista 1: Um cavalo.
Yusef: Um cavalo?
Terrorista 1: Um cavalo nobre, não qualquer cavalo.
Yusef Zidan Suleiman Al-Hawajara foi apenas um dos vários funcionários da ONU que participaram do massacre realizado pelo Hamas em 7 de outubro.
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