Uma confusão após a partida entre São Paulo e Palmeiras no Morumbi no último domingo terminou com dirigentes do São Paulo sendo denunciados pelo Palmeiras de xingamentos e falas xenofóbicas.

Tudo envolvendo a diretoria do São Paulo, além do técnico do Palmeiras, Abel Ferreira, e seu auxiliar técnico.

O que motivou a confusão?

A confusão começou após a partida, com a equipe do São Paulo inconformada com algumas decisões do árbitro Matheus Delgado Candançan.

Entre as polêmicas estavam a não expulsão de Richard Ríos, após uma falta em Pablo Maia e a também não marcação de um pênalti favorável ao tricolor.

Dirigentes do São Paulo denunciados

No documento da súmula do jogo, vários integrantes da delegação do São Paulo foram citados, entre eles o presidente Julio Casares, o diretor Carlos Belmonte e o adjunto Fernando Bracalle Ambrogi.

No entanto, a acusação mais polêmica foi contra Belmonte, que teria xingado Abel Ferreira, referindo-se a ele como “Português de m…”.

Como o clube se defendeu

A defesa do São Paulo argumenta que a referência à nacionalidade de Abel foi usada para identificá-lo, não como insulto.

Mesmo assim, o caso pode ter implicações legais, visto que o Palmeiras está considerando levar o caso à Justiça.

Mas as repercussões da confusão não param por aí.

Procuradores estão avaliando a possibilidade de denunciar outros jogadores que não foram mencionados, como Calleri.

Além disso, as denúncias podem ser entregues ainda nesta semana, o que poderia deixar o São Paulo sem alguns de seus principais nomes para a fase de mata-mata do Campeonato Paulista.

Estes incidentes levantam uma série de perguntas sobre a conduta adequada de jogadores, técnicos e dirigentes e o papel do respeito mútuo no esporte.

Embora a relação entre São Paulo e Palmeiras seja boa, a situação destaca a necessidade de um comportamento mais disciplinado, tanto dentro quanto fora do campo.