PCO monta palanque para chefe do Hamas
Em vídeo, Ismail Haniyeh disse que os terroristas do Hamas não tinham como alvo os civis nos ataques de 7 de outubro
O PCO voltou a dar palanque ao chefe do braço político do Hamas, Ismail Haniyeh.
No sábado, 2, o Partido da Causa Operária compartilhou um vídeo em suas redes sociais do encontro realizado entre o presidente do partido, Rui Costa Pimenta (à esquerda na foto), e Haniyeh (à direita) no Catar.
Em “mensagem ao povo brasileiro”, o líder do grupo terrorista disse que os mujahideen e a brigada Al-Qassam não tinham como alvo os civis nos ataques realizados contra Israel em 7 de outubro de 2023.
“Os mujahideen e os combatentes das Brigadas Al-Qassam, no dia 7 de outubro, conforme orientação do chefe do estado-maior da resistência, o irmão Mujahid Muhammad Al-Deif, não tinham como alvos os civis e nem o objetivo de matar sequer uma criança ou uma mulher”, afirmou o terrorista.
“Nunca temos como alvo os civis, e a nossa resistência e as Brigadas Al-Qassam têm sempre como alvo o exército de ocupação e os colonos que estão espalhando estragos nas nossas terras”, acrescentou.
As mentiras do Hamas
Embora Haniyeh diga que o Hamas não tenha civis como alvos, 1.200 inocentes foram assassinados nos ataques de 7 outubro, além de 239 que foram feitos reféns.
Mulheres foram agredidas e estupradas, e crianças, como o bebê Kfir Bibas, que completou um ano de vida em 18 de janeiro, foram levadas de seus pais e mantidas em cativeiro.
Palestinos como escudos
Além de judeus, o Hamas também abusa dos civis palestinos, utilizando-os como escudos diante da resposta israelense ao terror.
Como mostramos, Haniyeh afirmou em vídeo que os palestinos não deixarão a Faixa de Gaza ou a Cisjordânia apesar dos apelos do Exército israelense.
“Eu digo aos nossos irmãos do Egito que a nossa decisão é ficar no nosso país”, disse Haniyeh, que vive em Doha, no Catar, desde 2020.
“Não haverá migração a partir de Gaza ou da Cisjordânia. Não haverá migração de Gaza para o Egito. Nenhum de nós podemos aceitar isso”, acrescentou.
“Precisamos desse sangue”
Haniyeh também já demonstrou a importância que a morte de civis palestinos tem para os seus terroristas.
“Eu convoco a todos — todas as pessoas livres do mundo, todos os países amigos, os países irmãos (árabes) e os aliados — a fazer toda pressão necessária em todas as direções, em todos os fóruns, para acabar com a agressão contra Gaza. Para parar com a guerra contra as nossas crianças, mulheres e idosos. Nossas mesquitas, nossas universidades, nossas casas. Essa agressão brutal deve parar. O novo Holocausto deve parar. Eu já disse antes e repito agora: o sangue das mulheres, das crianças, dos idosos — eu não estou dizendo que esse sangue está pedindo pela ajuda de vocês. Somos nós que precisamos desse sangue, para que ele desperte o espírito revolucionário entre nós. Para que ele desperte em nós a determinação. Para que desperte em nós o espírito de desafio e nos empurre para seguir em frente”, disse Hanieyh ao canal de televisão libanês do Hezbollah Al Mayadeen.
Distorção do terrorismo
Rui Costa Pimenta, presidente do PCO, defende o terrorismo como “método de luta”, não como um crime.
“Criou-se um misticismo de caráter quase religioso contra o terrorismo. Algo que é muito favorável às forças reacionárias do mundo. O terrorismo é um método de luta, não é um crime, não é uma maldição do inferno. Por exemplo, a resistência francesa. Por que eu a uso de exemplo? Porque é muito famosa, muito badalada e porque ela era comandada por pessoas altamente respeitáveis como, por exemplo, o general De Gaulle. O que era a resistência francesa? Uma organização terrorista. Não sou eu que estou falando, eles mesmos falam. No hino da resistência francesa, o canto dos partisanos, a letra fala o seguinte: ‘esta noite o inimigo conhecerá o preço do sangue e das lágrimas. Subam da mina, desçam da colina, tirem a palha dos fuzis, a metralha, as granadas. Os matadores, com balas e facas, matem rápido. Ei, sabotador, cuidado com a sua carga, dinamite.’ Eu vi o presidente de direita, (Nicolás) Sarkozy, cantando esse hino em uma solenidade. Se perguntasse aos partisanos se eles são terroristas, eles diriam: sim! Por isso não devemos nos deixar levar pelo imperialismo, pela campanha reacionária.”
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