Quarta morte é registrada no Acre devido às enchentes
No município de Brasiléia, distante 230 km da capital Rio Branco – Acre, o jovem Jorge Lima da Silva Júnior, de apenas 29 anos
No município de Brasiléia, distante 230 km da capital Rio Branco – Acre, o jovem Jorge Lima da Silva Júnior, de apenas 29 anos, foi vítima fatal de um acidente na noite de quarta-feira (28). Silva Júnior estava abrindo caminho em uma área de mata quando foi atingido na cabeça por um galho de árvore no seringal de Porongaba, localizado a cerca de 42 km da BR-317. Devido à gravidade do impacto, ele morreu no local. O trágico acontecimento ocorreu em meio à maior enchente já registrada na história da cidade, aumentando o número de mortes decorrentes das cheias no estado para quatro.
Dificuldades para o resgate do corpo
O delegado da Polícia Civil de Brasiléia, Erik Maciel, falou sobre os desafios que a equipe de resgate enfrentou para recuperar o corpo de Silva Júnior. Primeiramente, os agentes tiveram que percorrer cerca de 5 km a pé até o local do acidente. Após comprovar que se tratava de um acidente e realizar a remoção do corpo, a equipe só conseguiu regressar por volta das 4h da manhã.
O rio Acre, severamente afetado pela enchente, fez com que o transporte do corpo para Rio Branco fosse realizado com a assistência do Corpo de Bombeiros. Foi necessário realizar o traslado fluvial do corpo até o município de Epitaciolândia para, posteriormente, ser transportado até a capital.
Demais mortes causadas pelas enchentes
Além de Silva Júnior, houve outras três mortes em decorrência das cheias no estado. Elias Lima, 30 anos, foi a primeira vítima fatal. Após mergulhar no igarapé São Francisco, região do bairro Conquista em Rio Branco, ele desapareceu e seu corpo foi encontrado três dias depois.
José Ribamar foi outra vítima das enchentes. Ele conseguiu salvar sua esposa e uma das filhas, mas ao retornar ao rio Caeté para resgatar a outra filha, Rafaela Feitosa de 9 anos, ambos foram levados pelas águas e tiveram seus corpos resgatados apenas dias depois, pelos bombeiros nos rios Purus e Iaco, em Sena Madureira.
Essas tragédias ressaltam os riscos e dificuldades enfrentados pela população em meio à maior enchente já registrada na região. A solidariedade e a ajuda tornam-se indispensáveis nestes momentos trágicos enquanto as autoridades tomam as medidas necessárias para combater os efeitos deste desastre natural.
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