Criminosos sabiam da operação da PM no Rio, apontam mensagens
Em forte operação hoje no Rio de Janeiro, a PM apreendeu diversas armas. Entretanto, mensagens indicam que os criminosos já sabiam.
Nesta terça-feira (27), a Polícia Militar do Rio de Janeiro desenvolveu uma grande operação contra membros da principal facção do crime organizado do estado. A operação ocorreu em 11 comunidades, incluindo os Complexos da Penha, do Alemão e da Maré. Nesse contexto, esquemas para dificultar a entrada da polícia nas comunidades foram identificados e frustrados.
Suspeitos tentam impedir ação policial
Os planos para barrar a ação policial foram compartilhados nas redes sociais, mais especificamente em grupos de WhatsApp na noite de segunda-feira (26). A tática, segundo os relatos, envolvia o uso de óleo nas ruas para torná-las escorregadias e, assim, dificultar a entrada dos blindados utilizados pelas forças de segurança.
Em uma das mensagens interceptadas, um suspeito aconselha aos demais: “Óleo mais tarde, assim que a madrugada começar. Quem tem carro já fica atento. Quem tem moto, cuidado nas ladeiras. Vai olhando atentamente”.
Operação resulta em apreensões e baixas
A despeito da tentativa de sabotagem, a operação policial teve êxito. Foram apreendidos ao menos cinco fuzis, três pistolas, munições e drogas. Além disso, a ação resultou na morte de sete suspeitos e quatro foram baleados. No Complexo da Penha, dois policiais militares foram feridos sem gravidade.
Segurança garante que não houve vazamento da operação
Apesar dos boatos de que haveria uma operação sendo compartilhados entre os suspeitos, o secretário de Polícia Militar, Cel Luiz Henrique Marinho Pires, garantiu que não houve vazamento da ação. Em coletiva de imprensa, destacou que o intenso confronto evidencia a surpresa da operação para os bandidos.
Nesse sentido, a PM emitiu uma nota oficial afirmando que o planejamento operacional ocorreu de maneira sigilosa e não houve fuga massiva dos criminosos.
O balanço da operação
Na continuidade de seu comunicado, a Polícia Militar do Rio de Janeiro descreveu que a operação envolveu “um número de equipes e efetivo de centenas de policiais, que precisaram ser mobilizados de maneira prévia e estratégica”. E concluiu afirmando que, “o nível de resistência armada apresentado indica que boa parte dos grupos criminosos foi alcançada em seu terreno de atuação, o que reflete que não houve uma fuga coletiva orquestrada”.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)