Fundação Palmares recebe extremista que zombou de mulher sequestrada
Na quarta-feira, 21, o extremista foi recebido pelo presidente da Fundação Palmares, João Jorge Rodrigues
O extremista José Marcos “Sayid” Tenório (na foto, à direita), que debochou de uma refém dos terroristas do Hamas durante o ataque a Israel, em 7 de outubro de 2023, continua frequentando as agências do governo.
Na quarta-feira, 21, ele foi recebido pelo presidente da Fundação Palmares, João Jorge Rodrigues, a quem entregou cópias do Alcorão e do livro “Palestina – Do mito da terra prometida à terra da resistência”.
“Nós, da comunidade muçulmana, nos sentimos muito honrados em ter sido convidados e continuar sendo convidados para as atividades inter-religiosas, inter-culturais da Fundação”, afirmou Sayid Tenório em vídeo compartilhado pela Fundação Palmares na rede social X, antigo Twitter.
O extremista, que comemorou o massacre de 1.200 judeus em 7 de outubro, disse que a Fundação Palmares poderia contar com o seu apoio para que o Brasil seja um país mais tolerante,
“Conte conosco. Estamos juntos para que o Brasil seja um país mais tolerante do que é, reconhecido no mundo inteiro”, afirmou.
Quem é o extremista Sayid Tenório?
O extremista José Marcos “Sayid” Tenório ganhou fama após ter zombado de uma mulher sequestrada por terroristas do Hamas e levada para a Faixa de Gaza, no atentado de 7 de outubro.
“Isso é marca de merda. Se achou nas calças”, escreveu Tenório à época.
Foto com Alexandre Padilha
Após o extremista zombar da refém do Hamas, foram reveladas fotos de Tenório sendo recebido por Alexandre Padilha, ministro de Relações Institucionais do governo Lula.
Com um currículo extenso na política, em que foi secretário parlamentar de Jilmar Tatto, do PT, chefe de gabinete de uma subsecretaria no governo de Dilma Rousseff, funcionário do gabinete de Gastão Vieira, do Pros do Maranhão, e secretário parlamentar do deputado Márcio Jerry, do PCdoB, ele acabou sendo demitido deste último posto após os textos sobre a situação da mulher israelense sendo levada pelos terroristas.
Extremista ecoa Lula e o Hamas
Tenório também defendeu a declaração aloprada de Lula (PT), que comparou a ofensiva israelense contra o Hamas ao Holocausto de judeus durante a Segunda Guerra Mundial.
“Lula põe o dedo na ferida sionista e chama o que está acontecendo em Gaza com seu verdadeiro nome: GENOCÍDIO!
‘Não é uma guerra entre soldados contra soldados, mas de um exército contra mulheres e crianças'”, escreveu o extremista no X em 18 de fevereiro.
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