“Manifestação foi amostra das eleições deste ano”, diz líder do PL na Câmara
Para o líder do PL na Câmara dos Deputados, ato reforça polarização política no Brasil
O líder do PL na Câmara, Altineu Côrtes, afirmou há pouco em entrevista para a GloboNews que as manifestações deste domingo, 25, confirmam que ainda há uma polarização política no país e que isso deve ser levado em consideração nas eleições municipais deste ano.
“A polarização do país é clara. E temos que tratar isso com respeito de ambos os lados. Nós tivemos ontem a maior manifestação convocada por um líder político no país. E isso foi belíssimo”, disse Côrtes.
“A gente sabe que, nas próximas eleições, o eleitor vai escolher o seu lado. A manifestação de ontem foi sem agredir ninguém, foi uma manifestação com muita emoção, em que pessoas defenderam a pátria, defenderam o Brasil, defenderam o Estado Democrático de Direito. E todos tem que entender que isso [a polarização] não vai passar agora”, declarou Altineu Côrtes.
Segundo dados da Polícia Militar, a manifestação deste domingo reuniu aproximadamente 600 mil pessoas na Paulista e mais 150 mil nas ruas adjacentes. Já um estudo da USP aponta que o público real foi de 185 mil presentes.
Durante o ato, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) evitou citar o Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Alexandre de Moraes, e disse buscar “a pacificação para passar uma borracha no passado”.
Afirmou ainda que nenhum “mal é eterno” e que o “abuso por parte de alguns trazem insegurança para todos nós”.
“Tem gente que sabe o que eu falaria, mas o que eu busco é a pacificação, é passar uma borracha no passado, é buscar uma maneira de nós vivermos em paz, é não continuarmos sobressaltados.”
Bolsonaro pediu ainda anistia “para aqueles pobres coitados” que foram presos pelo 8 de Janeiro:
“Nós não queremos mais que seus filhos sejam órfãos de pais vivos, a conciliação. Nós já anistiamos no passado quem fez barbaridade no Brasil, agora nós pedimos a todos os 513 deputados um projeto de anistia para que seja feita Justiça em nosso Brasil, e quem porventura depredou o patrimônio, que nós não concordamos, que pague.”
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