Dias Toffoli é um homem de família.

Como a Crusoé mostrou há duas semanas, o ministro repassa à ex-mulher Mônica Ortega metade dos R$ 100 mil que recebe mensalmente numa conta do Banco Mercantil.

Em 2003, quando Toffoli ocupava a subchefia jurídica da Casa Civil, Ortega ganhou um cargo de confiança na mesma pasta.

O ministro negou à época que a tenha indicado para o posto, mas afirmou que ambos já estavam separados informalmente.

Formada em relações públicas, Ortega queixou-se então da ‘perseguição’ da imprensa, dizendo que tinha experiência na iniciativa privada – Nestlé e Bayer.

Até hoje, porém, trabalha em órgãos públicos. Passou pela Imprensa Nacional, Câmara dos Deputados e Sesi.

Não há indícios de que o ministro tenha algo a ver com a trajetória profissional da ex, mas fontes ligadas à família falam do cuidado dele com a mãe de sua única filha. Os R$ 50 mil de pensão alimentar reforçam essa impressão.