Porta-voz das FDI lista fatos que desmentem Lula
Major Rafael Rosenshein listou uma série de fatos sobre as operações militares que desmentem a comparação de Lula entre Gaza e o Holocausto
Porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI) nascido no Brasil, o major Rafael Rosenshein listou uma série de fatos sobre as operações militares na Faixa de Gaza que desmentem a comparação de Lula entre a situação lá e o Holocausto.
Dentre os cuidados do Exército israelense com a população civil, estão o envio de ajuda humanitária e a campanha de evacuação nas áreas de conflito.
“Um Exército que quer cometer atos de genocídio não manda uma ajuda humanitária tão grande. Desde o começo da guerra, entraram, na Faixa de Gaza, 13 mil caminhões com suprimentos humanitários. E foram mais de 200 mil toneladas de remédios, água, alimentos…”, disse Rosenshein em vídeo.
“Um Exército que quer cometer atos de genocídio não faz tudo o possível para evacuar a população civil das zonas de combate. O Exército israelense já fez mais de 80.000 ligações para os civis na Faixa de Gaza evacuarem as zonas de combate. Foram 7 milhões de panfletos com mapas explicando as zonas mais seguras para os civis evacuarem na Faixa de Gaza”, acrescentou.
O major também citou outras medidas, como o aborto de ofensivas pela presença de civis.
Críticas de EUA
O porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos, Matthew Miller, criticou a declaração de Lula comparando as operações militares de Israel em Gaza ao Holocausto.
“Nós já fomos bastante claros ao dizer que não acreditamos que houve um genocídio na Faixa de Gaza. Queremos que o conflito acabe o mais rápido possível. Queremos que aumente a assistência humanitária para os civis. Mas não concordamos com esses comentários”, disse Miller em coletiva nesta terça-feira, 20 de fevereiro.
Crítica da Alemanha
A ministra das Relações Exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock (foto), criticou Lula pela comparação entre as operações militares israelenses em Gaza ao Holocausto.
“O Holocausto não se compara a nada”, disse Baerbock em entrevista à Globo News nesta quarta-feira, 21 de fevereiro, no Rio de Janeiro, onde participa de reunião de ministros do G20.
A alemã não é a primeira representante de um país terceiro sobre a declaração de Lula sobre o Holocausto, que desencadeou a atual crise diplomática com Israel.
O porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos, Matthew Miller, também criticou o petista.
“Nós já fomos bastante claros ao dizer que não acreditamos que houve um genocídio na Faixa de Gaza. Queremos que o conflito acabe o mais rápido possível. Queremos que aumente a assistência humanitária para os civis. Mas não concordamos com esses comentários”, disse Miller em coletiva nesta terça-feira, 20 de fevereiro.
Lula não é bem-vindo em Israel
Em visita ao memorial do Holocausto, onde se reuniu com o embaixador do Brasil em Israel, Frederico Meyer, Israel Katz começou suas críticas a Lula ainda na segunda, 19, afirmando que o presidente Lula não é bem-vindo em Israel.
“Não esqueceremos nem perdoaremos. É um ataque antissemita grave. Em meu nome e em nome dos cidadãos de Israel – digam ao presidente Lula que ele é persona non grata em Israel até que o retire”, afirmou.
Filho de sobreviventes do Holocausto, Israel Katz disse ao embaixador brasileiro que o levou ao memorial porque o local testemunha “mais do que qualquer outra coisa, o que os nazistas e Hitler fizeram aos judeus”, incluindo aos membros da sua família.
“A comparação entre a guerra justa de Israel contra o Hamas e as atrocidades de Hitler e dos nazis é uma vergonha”, acrescentou.
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