Operação desmantela esquema de importação ilegal de eletrônicos do Paraguai
Operação da Polícia Federal que desmantelou um esquema de importação ilegal de eletrônicos do Paraguai. Saiba mais sobre esta investigação.
Na manhã de terça-feira (20), a Polícia Federal iniciou uma operação para desmantelar uma organização suspeita de importar produtos eletrônicos do Paraguai de forma ilegal e vendê-los através das redes sociais no Brasil.
A operação contou com a emissão de 11 mandados de busca e apreensão em Passo Fundo, Camargo e Nova Alvorada, todas cidades do Rio Grande do Sul, além de um mandado de prisão preventiva.
Mandados e apreensões
Foram emitidas ordens judiciais para o sequestro de dois imóveis, a apreensão de três veículos e bens móveis, além do bloqueio de valores em contas bancárias de dez pessoas e empresas. A investigação teve início a partir de uma denúncia de que um indivíduo estaria entregando telefones celulares de forma irregular em um shopping de Passo Fundo.
Associação criminosa e lavagem de dinheiro
As investigações apontam para um esquema de aquisição clandestina, transporte, depósito e comercialização de produtos eletrônicos. Segundo a Polícia Federal, o principal suspeito realizou dezenas de viagens ao exterior em busca de produtos eletrônicos, tendo sido preso em flagrante em outubro de 2023, transportando smartphones de alta gama e outros itens importados ilegalmente. A carga apreendida foi avaliada em mais de R$ 160 mil, gerando uma sonegação tributária de mais de R$ 137 mil.
Com a continuação das investigações, a Polícia Federal notou que o suspeito tinha uma base de clientes captada através das redes sociais, onde vendia ilegalmente os produtos importados sem pagar os respectivos tributos. A PF também descreveu a utilização de “laranjas”, pessoas que emprestavam seus nomes para encobrir a origem dos bens e valores obtidos ilegalmente com o comércio.
A Justiça ordenou ainda o encerramento das contas nas redes sociais dos investigados, que eram utilizadas para a venda ilegal dos produtos. Os crimes investigados na “Operação iLegal” incluem descaminho, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.
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