Novo vai denunciar Lula por crime de racismo após falas sobre Israel
Os parlamentares do Novo afirmam que Lula teria praticado o crime de racismo ao associar reação de Israel ao Holocausto
Parlamentares do Novo na Câmara e Senado, mais precisamente os deputados Marcel van Hattem (Novo-RS) e Adriana Ventura (Novo-SP) e o senador Eduardo Girão (Novo-CE), vão apresentar ainda neste domingo um pedido para que o procurador-geral da República, Paulo Gonet, investigue o presidente Lula após o petista comparar o Holocausto às ações militares de Israel.
Os parlamentares do Novo afirmam que Lula teria praticado o crime de racismo. Na última sexta-feira (16), o partido Novo já havia apresentado outra notícia crime contra Lula por ter cometido o crime de terrorismo, ao divulgar que fará aportes extras à agência de refugiados palestinos da ONU.
Como mostramos mais cedo, o petista voltou, na manhã deste domingo, a atacar Israel e comparou as operações militares na Faixa de Gaza ao extermínio de judeus promovido por Adolf Hitler durante a Segunda Guerra Mundial. Até o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, reagiu.
O deputado Marcel van Hattem (Novo-RS) foi um dos primeiros a comentar o assunto nas redes sociais e criticou a fala do petista. “Lula conseguiu, mais uma vez, se superar com sua declaração criminosa, aberrante e antissemita contra os judeus hoje. Comparar a legítima reação de Israel contra os ataques covardes do Hamas ao que Hitler fez no Nazismo é completamente deplorável, inexplicável!”, afirmou van Hattem.
O deputado do Novo destacou em seu post que “a vergonha já superou todos os limites e Lula precisa responder pelos absurdos que tem falado contra Israel e o povo judeu. A banalização do holocausto por Lula é puro antissemitismo”.
Na manhã desde domingo, Lula conseguiu o feito de comparar a reação de Israel aos ataques do Hamas ao Holocausto.
“Sabe, o que está acontecendo na Faixa de Gaza com o povo palestino, não existe em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu quando Hitler resolveu matar os judeus”, disse o petista.
A declaração foi feita durante entrevista a jornalistas no hotel em que está hospedado em Adis Abeba, capital da Etiópia.
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