Mossoró: foto mostra buraco em cela de um dos fugitivos
Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça fugiram da da Penitenciária Federal de Mossoró, no RN, na terça, 12
Uma foto divulgada nesta sexta-feira, 16 de fevereiro, mostra um buraco na cela de um dos detentos que fugiram da penitenciária de segurança máxima de Mossoró, no Rio Grande do Norte, na terça-feira, 12 de fevereiro.
Havia uma luminária na parede em que foi feita o buraco.
Moradores das proximidades do presídio afirmaram ter avistado os dois fugitivos na manhã desta sexta.
A passagem foi feita na parede onde ficava uma luminária.
Material genético
A Polícia Federal recolheu nesta sexta-feira, 16, material biológico em uma propriedade rural próxima ao presídio de segurança máxima de Mossoró, de onde dois presos fugiram na última quarta-feira, 14. As buscas para tentar recapturar os criminosos se concentram na região.
As amostras encontradas serão confrontadas com informações genéticas dos fugitivos Deibson Cabral Nascimento, de 33 anos, e Rogério da Silva Mendonça, de 35.
O material será encaminhado para o Instituto Nacional de Criminalística da PF, em Brasília, e será analisado com prioridade. Os resultados podem ficar prontos em até três dias.
O material foi coletado em uma propriedade na qual Deibson e Rogério teriam furtado roupas e objetos. Na quinta-feira, 15, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, afirmou que os investigadores acreditam que os criminosos estejam em um perímetro de 15km.
“Desde o início, nós tomamos uma série de providências. Neste momento, a nossa maior preocupação é com a recaptura dos fugitivos”, disse o ministro.
Rastros dos fugitivos
Na madrugada desta sexta-feira, 16, equipes de busca descobriram pegadas e peças de roupa na zona rural de Mossoró.
A suspeita é de que estes itens tenham sido furtados de uma casa localizada a 7 km do presídio de segurança máxima de onde fugiram na quarta-feira, 14.
A força-tarefa responsável pelas buscas considera que essas provas são o principal rastro deixado pelos fugitivos até o momento. Além disso, o cenário sugere que os dois ainda estão na região.
Atualmente, a área de busca está concentrada em um raio de 15 km em torno do presídio. Esse perímetro aumentou em resposta à descoberta dos itens na zona rural da cidade.
As equipes de busca estão utilizando diferentes estratégias e ferramentas para localizar os fugitivos. As buscas estão concentradas especialmente na área onde as pegadas e roupas foram encontradas.
O uso dessas pistas empodera em sentido prático as equipes que estão no terreno. As provas encontradas estão sendo usadas para criar perfis provisórios dos fugitivos e para direcionar as buscas.
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