Crusoé: As duas coisas que deixaram Maduro furioso com a Missão da ONU
Alto Comissariado da ONU para direitos humanos condenou viés político em entrega de alimentos e a desaparição forçada de Rocío San Miguel
O regime de Nicolás Maduro (foto) suspendeu as atividades do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos na Venezuela e deu um ultimato de 72 horas aos funcionários do órgão para sair do país.
O motivo de Maduro ter tomado essa decisão foi o fato de funcionários da organização terem criticado as violações de direitos humanos na Venezuela, em duas ocasiões.
Em 2019, o ditador aceitou a presença de um escritório com 13 funcionários do Alto Comissariado em seu país, assinando um memorando de entendimento.
O regime fez essa concessão com o objetivo de mostrar ao mundo que não desrespeita os direitos humanos, tanto que estava cooperando com as investigações sobre crimes contra a humanidade, tortura, detenções arbitrárias e desaparições forçadas.
Enquanto esses funcionários não se pronunciaram abertamente sobre a repressão, eles não foram importunados. Esta semana, eles mudaram de comportamento.
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