Em meio a guerras, Blinken acha tempo para ativismo de gênero
O secretário de Estado americano , Antony Blinken, assinou um telegrama com orientação aos seus funcionários contra o “erro de gênero”
Segundo matéria da National Review, no início de Fevereiro, poucos dias depois de os Estados Unidos terem lançado dezenas de ataques contra militantes apoiados pelo Irã, em retaliação pela morte de três soldados americanos, o secretário de Estado Antony Blinken ou alguém em seu nome, encontrou tempo para fornecer orientação aos seus funcionários contra o “erro de gênero”.
A National Review obteve o texto do telegrama e confirmou sua autenticidade. O documento vazou devido à perplexidade de alguns funcionários do Departamento de Estado, que passaram a questionar entre si por que razão Blinken estaria gastando tempo com ativismo de gênero, pauta da extrema-esquerda, em um momentos crítico das guerras violentas na Ucrânia e em Gaza.
O tema do telegrama é “Melhores Práticas de Identidade de Gênero” e o seu objetivo, segundo o próprio documento é “aumentar a compreensão da identidade de gênero e fornecer orientação sobre a linguagem da identidade de gênero e as melhores práticas que apoiam um ambiente de trabalho inclusivo”.
Fazer suposições sobre a identidade de gênero de outra pessoa com base em sua aparência ou nome “pode ser problemático”, diz o texto assinado por Blinken em um telegrama de 5 de fevereiro, que instruía os funcionários do Departamento de Estado a evitar o uso de termos comuns como “mãe/ pai”, “filho/filha” e “marido/esposa”.
O telegrama diz que o gênero é uma construção social e que a identidade de gênero é o “conceito mais íntimo de uma pessoa sobre si mesmo como masculino, feminino, uma mistura de ambos, ou nenhum”, que “pode ou não corresponder ao sexo atribuído no nascimento”.
O texto sugere ainda que os funcionários do Departamento de Estado identifiquem os seus pronomes nas assinaturas de e-mail e quando se apresentarem em reuniões “para mostrar respeito e evitar mal-entendidos”.
“Os pronomes comumente usados podem incluir ela/ela, ele/ele, eles/eles e ze/zir”, diz o telegrama, acrescentando que algumas pessoas usam mais de um conjunto de pronomes e algumas pessoas podem aceitar todos os pronomes. “Esta é uma decisão pessoal que deve ser respeitada.”
O telegrama também lembra os funcionários: a identidade de gênero “pode ser fluida, por isso permaneça atento e apoie as mudanças nos pronomes. ”
Segundo a National Review “o telegrama é o mais recente movimento de Blinken para injetar ativismo de esquerda baseado na identidade de gênero na burocracia do Departamento de Estado”.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)