STF julga sigilo a cópias de vídeo com suposta agressão a Moraes
O julgamento ocorre por meio do plenário virtual e os ministros podem publicar seus votos até 23 de fevereiro
O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) vai começar a julgar nesta sexta-feira, 16, a decisão do ministro Dias Toffoli que negou compartilhar com a defesa de empresários investigados cópia das imagens da suposta agressão ao ministro Alexandre de Moraes e sua família em Roma, na Itália. O julgamento ocorre por meio do plenário virtual e os ministros podem publicar seus votos até 23 de fevereiro.
A suposta agressão teria ocorrido em julho do ano passado no Aeroporto Internacional de Roma. As imagens do circuito interno foram recebidas no Brasil pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública e analisadas pela Polícia Federal (PF). Segundo depoimento do ministro, ele e seus familiares foram perseguidos, xingados e até agredidos fisicamente por três brasileiros.
Os responsáveis negam agressão física, mas admitem hostilidades. São eles: o empresário Roberto Mantovani Filho, sua mulher Andréa Munarão e o genro de Mantovani, Alex Zanatta Bignotto.
Aparentemente
Após analisar as imagens enviadas pelas autoridades italianas, a PF apontou que Andréa teria iniciado a confusão, enquanto Roberto “aparentemente” bateu com “hostilidade” no rosto do filho de Moraes.
Toffoli decidiu manter as imagens sob sigilo e não liberar cópias com a justificativa de preservar a identidade dos envolvidos e de terceiros, mas disponibilizou para a defesa dos empresários acesso à íntegra do material. Dessa forma, eles podem visualizar apenas sob supervisão dentro do prédio do STF.
A Procuradoria-Geral da República (PGR), que deve emitir um parecer sobre o caso, também não teve acesso à cópia das imagens.
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