A Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo confirmou o recebimento de 79,4 mil doses da vacina contra a dengue, enviadas pelo Ministério da Saúde. O objetivo é lançar uma campanha de vacinação contra a doença em todo o estado.

Destino das Doses

Segundo a Secretaria de Saúde, o plano é que a distribuição da vacina seja feita a partir dos 11 municípios do Alto Tietê, seguindo as diretrizes do PNI (Plano Nacional de Imunização) e levando em consideração o número limitado de doses disponíveis. Em particular, a vacinação será administrada em crianças entre 10 e 11 anos de idade.

Vacinação em São Paulo

No final de janeiro, a Prefeitura de São Paulo solicitou ao Ministério da Saúde a disponibilização de doses da vacina. Isso em decorrência do crescente número de casos na região metropolitana. Contudo, a cidade não foi inclusa na lista de municípios considerados prioritários para receber a imunização.

É importante mencionar que, somente neste ano, São Paulo já confirmou a primeira morte por dengue. Além disso, todo o Estado já contabiliza nove óbitos até o momento, segundo dados do Painel de Monitoramento do Governo Estadual.

Distribuição da vacina

O Ministério da Saúde, por sua vez, disponibilizou doses para 16 estados brasileiros e também para o Distrito Federal. A prioridade foi dada para os locais onde a transmissão da doença é alta, em especial, os de incidência do sorotipo 2 do vírus da dengue.

Perspectivas para 2024

Estima-se que cerca de 3,2 milhões de pessoas sejam vacinadas contra a dengue no Brasil em 2024. A campanha será marcada pela administração de duas doses, respeitando um intervalo de três meses entre elas.

O Ministério adquiriu todas as 5,2 milhões de doses da Qdenga, uma vacina produzida pela farmacêutica Takeda. O governo garante que as doses serão distribuídas até novembro deste ano.

Ainda de acordo com a pasta da Saúde, é esperado que o Brasil registre cerca de 4,2 milhões de casos de dengue no ano de 2024. Apesar disso, a estimativa atual contradiz projeções feitas no final de 2023, que indicavam um número próximo a 5 milhões de casos.