Proposta do Corinthians para quitação de dívida da Neo Química é rejeitada
Caixa Econômica Federal rejeita proposta do Corinthians para quitação da dívida da Neo Química Arena, considerando-a inviável. O clube busca novas soluções.
Segundo informações do portal ESPN.com.br, a Caixa Econômica Federal rejeitou a proposta apresentada pelo Corinthians referente a quitação da Neo Química Arena, considerando o plano como “inviável”.
Planos para quitação da dívida
O Corinthians propôs um pagamento total de R$ 531,51 milhões para quitar a dívida do estádio, tendo essa proposta sido apresentada em novembro de 2023. O plano de pagamento seria divido em duas frentes: a primeira consistiria no repasse do dinheiro recebido da Hypera Pharma, empresa responsável pelo contrato de naming rights da Arena; a segunda frente consistiria em créditos adquiridos através de contratos de FCVS, Fundo de Compensação de Variações Salariais.
No entanto, a análise por parte da Caixa apontou as duas alternativas como “inviáveis”, levando assim à rejeição da proposta de quitação integral da dívida.
Detalhes dos problemas encontrados na proposta
A Caixa indicou que o crédito derivado dos naming rights da Arena não pertence formalmente ao Corinthians, mas sim ao “Arena Fundo de Investimentos”, que é atualmente propriedade do clube e é responsável pelo pagamento do estádio. Além disso, apontou que esse dinheiro não poderia ser utilizado com o objetivo proposto, baseado em um entendimento prévio da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Relativamente aos créditos FCVS, também foram esperados pela Caixa como inaptos para os fins propostos na quitação, descritos no documento obtido pela ESPN.
Próximas ações do clube
A nova diretoria do Corinthians, que assumiu após a eleição presidencial do clube, deve procurar a Caixa nos próximos dias para retomar as negociações e avaliar as possibilidades para a quitação da dívida
Desde 2022, o Corinthians e a Caixa assinaram uma renegociação para o pagamento da dívida referente ao financiamento do estádio, inaugurado em 2014 para a Copa do Mundo. Atualmente, sem a aprovação do banco para a quitação, o acordo segue vigente.
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