Em um episódio que abalou a Itália, uma adolescente de 13 anos foi violentada em um ataque coletivo na cidade de Catânia, Sicília.

O crime, ocorrido no último dia 30 de janeiro, veio à tona após a prisão de seis dos sete suspeitos, todos imigrantes egípcios, conforme relata a agência italiana Ansa. A violência sexual ocorreu em uma casa de banho pública na Villa Bellini.

Os relatos indicam que dois dos envolvidos cometeram o ato, enquanto os demais do grupo imobilizavam o namorado da vítima, de 17 anos, forçado a testemunhar o horror. A coragem da jovem em fugir e buscar ajuda foi crucial para a rápida mobilização das autoridades e a identificação dos agressores.

A primeira-ministra Giorgia Meloni e o vice-primeiro-ministro Matteo Salvini se pronunciaram sobre o caso, propondo medidas mais severas contra crimes dessa natureza. Salvini chegou a mencionar a castração química para crimes sexuais.

O crime, cometido por jovens egípcios que chegaram à Itália entre o fim de 2021 e o início de 2023, reacendeu o debate sobre as políticas de imigração do país. Com a Itália servindo como ponto de entrada para muitos em busca de refúgio na Europa, o incidente destaca os desafios de integração e segurança enfrentados pelas autoridades locais.

Este trágico evento obriga a uma reflexão mais profunda sobre como os países-membros da União Europeia devem equilibrar ações humanitárias com a segurança das respectivas populações locais.