Servidores do BC anunciam greve e entrega de cargos
A disputa entre os servidores do BC e o Ministério da Gestão vem desde o ano passado, durante a elaboração do orçamento
Os servidores Banco Central (BC) rejeitaram uma contraproposta do governo para reajuste de 13%, parcelado para 2025 e 2026. Com isso ficou prevista greve de 48 horas nos dias 20 e 21 de fevereiro. A decisão foi proferida em assembleia nesta sexta-feira, 9, com adesão de 97% dos servidores.
Além disso, os servidores decidiram pela entrega imediata dos cargos comissionados, o que de acordo com o presidente do sindicato dos servidores do BC, Fábio Faiad, “resultará no esvaziamento do comando do Banco Central, incluindo gerências e diretorias”. Essa medida, acrescenta, “visa provocar uma asfixia operacional e burocrática no órgão, como forma de pressionar o governo a atender às demandas da categoria”.
De acordo com o sindicato da categoria as contraproposta do Ministério da Gestão pressupõe um reajuste de apenas 13%, parcelado para 2025 e 2026, e não atende às principais reivindicações da categoria, como a exigência de nível superior para o cargo de Técnico, a mudança do nome do cargo de Analista para Auditor, e a criação de uma Retribuição por Produtividade Institucional.
A disputa entre os servidores do Banco Central e o Ministério da Gestão vem desde o ano passado, durante a elaboração do orçamento. Os funcionários do banco reivindicam o reajuste nas tabelas remuneratórias, a criação de uma retribuição por produtividade institucional, exigência de nível superior para cargo técnico e mudança do nome do cargo de analista para auditor.
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