Operação contra PCC na Baixada Santista
Operação policial em São Paulo mira PCC na Baixada Santista, resultando em prisões, confronto e apreensão milionária ligada ao tráfico de drogas.
Na madrugada desta quinta-feira (8), dois indivíduos, suspeitos de terem ligação com a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), foram alvo de operações policiais, segunda informação confirmada pelo Secretário de Segurança de São Paulo. De acordo com o secretário, um dos suspeitos perdeu a vida durante a operação, enquanto o outro se encontra internado em estado grave.
Intervenção enérgica contra o tráfico de drogas
Em declaração oficial, o secretário realçou que um grande volume de drogas foi interceptado na cidade de Cubatão. Como consequência, a presença policial foi intensificada nas comunidades onde há suspeita de tráfico de drogas. A operação desencadeada visa constrangir a atividade ilícita e proteger os residentes locais.
Prisão de indivíduo ligado às Finanças do PCC
Na tarde do mesmo dia, uma mulher suspeita de gerenciar as finanças do PCC foi detida na capital São Paulo. Em um apartamento no bairro Tatuapé, a polícia estima ter confiscado mais de R$ 800 mil em dinheiro vivo. A suspeita, identificada como Karen de Moura Tanaka Mori, vulgo “Japa”, enfrentará acusações de associação criminosa e lavagem de dinheiro.
Segundo o delegado Arthur Dian da Polícia Civil, a suspeita seria a responsável pela lavagem de dinheiro proveniente do tráfico de drogas operado pelo PCC na Baixada Santista, utilizando empresas fictícias. Karen seria a ex-esposa de um indivíduo conhecido como ‘Cabelo Duro’, também membro do PCC.
Expectativas para o término da operação
Ao longo do verão a operação continuará, tendo como reforço um contingente de 3 mil homens. Como suporte adicional, a Secretaria de Segurança Pública do estado de São Paulo (SSP-SP) deslocou 400 PMs e 150 policiais civis para intensificar o combate ao crime organizado na região. Os agentes estarão em busca dos principais alvos ligados ao PCC.
Durante coletiva de imprensa em Santos, o secretário afirmou que a operação não tem previsão de término e que o gabinete da SSP-SP permanecerá em Santos até que os objetivos estabelecidos sejam alcançados. Após o encerramento da Operação Verão, um contingente de 400 agentes será mantido na Baixada Santista com o intuito de assegurar a ordem e a segurança pública na região.
“Temos mandados de busca e de prisão. Pretendemos buscar as principais lideranças e asfixiar a quadrilha. Não tenho data para voltar a São Paulo. Vamos permanecer com o gabinete aqui em Santos até que nossas operações alcancem os objetivos que estamos traçando“, finalizou o Secretário Guilherme Derrite.
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