Delator de corrupção no FI-FGTS pede perdão judicial
O delator Fábio Cleto, ex-VP da Caixa, pediu perdão judicial ao ministro Edson Fachin, além de redução da pena prevista no acordo de colaboração premiada...
O delator Fábio Cleto, ex-VP da Caixa, pediu perdão judicial ao ministro Edson Fachin, além de redução da pena prevista no acordo de colaboração premiada.
Em junho, lembra o Estadão, a Justiça Federal do Distrito Federal condenou Cleto a 9 anos e 8 meses de reclusão, no âmbito de um processo derivado da Operação Sépsis, que investiga desvios no Fundo de Investimento do FGTS.
O ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (MDB-RJ), por sua vez, foi condenado a 24 anos e 10 meses de reclusão, em regime inicialmente fechado.
A defesa de Cleto defende a efetividade da colaboração do ex-VP.
“Apenas com a delação premiada do ex-vice-presidente da Caixa é que foi possível identificar os coautores da organização criminosa, a sua estrutura hierárquica e recuperar boa parte do proveito das infrações penais, em especial porque os réus colaboradores devolverão montante milionário aos cofres públicos.”
Caso Fachin não conceda o perdão judicial, os advogados sugerem a redução da pena prevista no acordo de colaboração premiada, para extinguir o cumprimento de seis meses com tornozeleira eletrônica em regime domiciliar diferenciado, o que abriria caminho para que Cleto possa trabalhar para “sustento próprio”.
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