Ricardo Nunes ainda quer o apoio de Bolsonaro?
O prefeito de São Paulo preferiu não comentar a operação da PF que investiga Bolsonaro
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), preferiu não comentar a operação realizada pela Polícia Federal nesta quinta-feira, 8, visando o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que indicou um vice para sua candidatura à reeleição na capital paulista.
Em conversa com jornalistas, durante a inauguração de uma UBS na zona leste de São Paulo, o prefeito afirmou que estava “cuidando da cidade” e não iria falar sobre o assunto.
“Hoje é dia de Prefeitura Presente aqui no Itaim Paulista. Eu estou desde cedo aqui e vou ficar até a noite, não consegui nem ver meu WhatsApp. Então eu não tenho, assim, algum comentário para fazer de algo que eu não tenho um profundo conhecimento”, disse Nunes.
“Enfim, não tenho como comentar porque estou aqui trabalhando, cuidando da cidade”, acrescentou.
Jair Bolsonaro vai apoiar Ricardo Nunes?
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, disse, em entrevista a uma rádio da capital paulista, que o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, lhe garantiu o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro à sua campanha pela reeleição na capital paulista.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que já formalizou apoio a candidatura de Nunes na capital paulista, também indicou que o ex-presidente vai apoiar o emedebista.
Apesar de deixar claro que preferia apoiar a candidatura de Ricardo Salles em São Paulo, Jair Bolsonaro indicou o coronel Ricardo Mello Araújo para o cargo de vice na chapa de Nunes.
“Lamento de coração porque queria o Ricardo Salles [como candidato], mas é página virada. Ele é jovem ainda, um cara extremamente inteligente. Acredito que em um próximo momento essa prefeitura pode ir para o Ricardo Salles, que teve uma excelente votação para deputado federal”, disse Bolsonaro em entrevista.
Bolsonaro na mira da PF
O ex-presidente da República Jair Bolsonaro é um dos alvos da Operação Tempus Veritatis, desencadeada nesta quinta-feira, 8. A operação mira uma organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito.
A PF solicitou que o ex-presidente da República entregue seu passaporte em um prazo de 24 horas. A medida foi autorizada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
Advogado de Jair Bolsonaro, Fábio Wajngarten afirmou que o ex-presidente vai entregar seu passaporte à Polícia Federal.
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