VAR é acionado por mordida de Marcos Braz na virilha
Câmara do RJ vai reavaliar a conduta do vereador e vice-presidente do Flamengo após imagens contradizerem versão apresentada em entrevista
O Conselho de Ética da Câmara Municipal do Rio de Janeiro decidiu se reunir para reavaliar o caso de agressão envolvendo o vereador e vice-presidente de futebol do Flamengo, Marcos Braz.
Imagens de câmeras de segurança obtidas pela Globo News mostram o momento em que Braz parte para cima do entregador Leandro Campos e chega a chutar sua cabeça. O incidente ocorreu durante o horário de expediente na Câmara, mas o vereador passeava no shopping.
Imagens contestam a versão de Braz
As imagens, divulgadas na terça-feira, 30, contestam a versão apresentada por Braz em uma entrevista coletiva, na qual ele afirmou que sua filha presenciou a confusão.
De acordo com o Ministério Público, as imagens mostram que a adolescente já havia deixado a loja quando o torcedor chegou.
Anteriormente, o Conselho de Ética havia arquivado o caso com base na versão apresentada por Braz. Diante das novas evidências, o órgão decidiu reavaliar a situação e tomar novas medidas, se necessário.
O que diz a defesa do vereador
A defesa do vereador alega, ao G1, que ele estava sendo perseguido por membros de uma torcida organizada antes das agressões.
Durante a confusão, ocorria uma votação na Câmara Municipal, mas Braz não participou das deliberações e teve um desconto em seu salário.
A presidente do Conselho de Ética, vereadora Rosa Fernandes, informou ao portal que marcará uma nova reunião para discutir os fatos recentes com os demais membros do conselho. A vice-presidente, Teresa Bergher, solicitará que o órgão se reúna novamente para avaliar a conduta de Marcos Braz.
Relembre o caso
Em setembro do ano passado, o torcedor teria abordado Braz para cobrar explicações sobre a derrota para o São Paulo na primeira partida da final da Copa do Brasil.
A situação teria se intensificado, resultando em agressões físicas por parte do vice-presidente e seu segurança. Na época, Braz negou as acusações e disse que as agressões partiram do torcedor.
Já o flamenguista afirmou ter apenas pedido ao dirigente que deixasse o Flamengo. Após a interação, ele teria sido perseguido por Braz e seu segurança e sofrido agressões físicas, incluindo uma mordida na virilha.
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