Governo usará PAC e Minha Casa, Minha Vida para forçar alta do PIB
O governo afirma que a contribuição da agropecuária para o crescimento brasileiro deverá ser menor
O governo federal aposta que a recuperação do investimento, as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e as do Minha Casa, Minha Vida serão capazes de para crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2024.
A equipe econômica de Fernando Haddad (foto em destaque) espera que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2024 atinja 2,2%.
A informação foi divulgada na tarde desta quarta-feira (31) pela A Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Fazenda.
“O retorno do investimento é prerrogativa essencial para que a produtividade do país, que parece ter ganhado impulso em 2023, volte de fato a crescer”, destaca a secretaria, em nota.
Também são destacados o novo marco de garantias e os estímulos para realização de parcerias público-privadas.
Para a atração de capital estrangeiro o foco será o Plano de Transformação Ecológica e ainda há a política de depreciação acelerada, para estimular a neoindustrialização.
“Considerando o conjunto de informações já disponíveis, é possível que assim como em 2023 as estimativas iniciais do mercado para a expansão do PIB em 2024 tenham que ser revisitadas”, destaca a secretaria, em nota.
O governo afirma que a contribuição da agropecuária para o crescimento brasileiro deverá ser menor neste ano, assim como seu impacto em outros setores.
FMI revisa crescimento
O Fundo Monetário Internacional (FMI) revisou a previsão de crescimento do o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2024.
A nova projeção indica um avanço de 1,7%. O número ficou 0,2 ponto porcentual acima da estimativa anterior, divulgada em outubro de 2023. Em 2025, o país deve crescer 1,9%.
O dado consta no relatório “World Economic Outlook” (“Perspectivas Econômicas Mundiais”), divulgado nesta terça-feira (30).
Segundo o FMI, o aumento se deve à “demanda doméstica mais forte do que o esperado”.
A queda da taxa de juros foi outro ponto destacado pelo FMI para justificar a melhora da perspectiva do PIB brasileiro.
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