Lira cobra definição sobre Funasa até o Carnaval
A Funasa é um dos principais destinos de emendas parlamentares individuais
Com a volta do recesso parlamentara na próxima semana, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), deve aumentar a pressão sobre o governo para nomeações na Fundação Nacional de Saúde (Funasa). A entidade está sob o comando interino Alexandre Ribeiro Motta desde julho do ano passado.
Motta foi indicação do ministro da Casa Civil, Rui Costa. O PP, de Lira, que garantir indicações de comando e de superintendências. Também estão na disputa por espaço dentro da fundação, que tem um orçamento bilionário, o PSD, o Republicanos e o União Brasil.
A Funasa é um dos principais destinos de emendas parlamentares individuais, uma vez que cerca de 50% delas são alocadas na Saúde.
O governo havia proposto a extinção da entidade na medida provisória (MP), logo no início de 2023. A ideia seria repassar as funções da Funasa para o Ministério das Cidades, comandado por Jader Filho, do MDB, o que reduziria consideravelmente o volume de emendas passível de alocação na fundação.
Em junho, a entidade foi recriada após acordo entre o governo e o Congresso.
Dentre os articuladores desse processo estiveram a senadora Daniella Ribeiro (PP-PB), que é irmã do deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), relator da reforma tributária, e o deputado Danilo Forte (União-CE), relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) 2024.
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