Netanyahu: “Muitos no mundo não aprenderam nada com o Holocausto”
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu (foto), voltou a abordar neste sábado, 27, a decisão da Corte Internacional de Justiça (CIJ) em...
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu (foto), voltou a abordar neste sábado, 27, a decisão da Corte Internacional de Justiça (CIJ) em Haia.
Em seu discurso, disse que a África do Sul acusou falsamente Israel de genocídio contra os palestinos em Gaza, e que na verdade o Hamas é que deseja o genocídio contra o povo judeu.
“A disponibilidade do tribunal” de aceitar ouvir o caso, afirmou Netanyahu, “prova que muitas pessoas no mundo não aprenderam nada com o Holocausto”.
Segurando um volume de Mein Kampf — de Hitler — em árabe encontrado em Gaza, o primeiro-ministro israelense disse que é assim que “os novos nazis” educam os seus filhos.
Ele também criticou a Corte de Haia por não ter rejeitado imediatamente as acusações da África do Sul contra Israel.
Disse ainda que Israel precisa ser forte e determinado em reagir.
“O Estado judeu ressuscitou das cinzas do Holocausto para defender o povo judeu”, afirmou, destacando o direito básico de Israel de se defender: “Ninguém vai tirar isso de nós”.
Disse também que, se Israel não destruir o Hamas, “o próximo massacre será apenas uma questão de tempo”.
“Há entre nós aqueles que duvidam da nossa determinação e capacidade” de destruir o Hamas, afirmou Netanyahu, acrescentando que esses são “uma pequena minoria” e que eles “estão errados”: “Alcançaremos a vitória completa.”
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— ראש ממשלת ישראל (@IsraeliPM_heb) January 27, 2024
A Corte Internacional de Justiça, a Corte de Haia, determinou que Israel tome medidas para evitar atos de genocídio na guerra contra o Hamas. A decisão do tribunal responde a uma ação apresentada pela África do Sul no fim de 2023, mas não ordena um cessar-fogo imediato a Israel.
Ação da África do Sul
A África do Sul acusa Tel Aviv de cometer genocídio na Palestina. A ação de Johannesburgo contra Israel foi protocolada na Corte Internacional de Justiça, em Haia, nos Países Baixos, e começou a ser julgada em 11 de janeiro.
Críticas ao apoio do Brasil
A decisão de Lula em apoiar a ação da África do Sul gerou críticas de diversos setores e personalidades, em especial da Confederação Israelita do Brasil (Conib) e do ex-ministro das Relações Exteriores Celos Lafer.
“É frustrante ver o governo brasileiro apoiar uma ação cínica e perversa como essa, que visa impedir Israel de se defender de seus inimigos genocidas”, disse a confederação em nota.
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