Emendas parlamentares: a tesoura de Lula poupou o PT
O veto bilionário do presidente Lula em relação ao orçamento de 2024 atingiu principalmente pastas ligadas a partidos do Centrão como União Brasil de Davi Alcolumbre e PP do presidente da Câmara Arthur Lira...
O veto bilionário do presidente Lula em relação ao orçamento de 2024 atingiu principalmente pastas ligadas a partidos do Centrão como União Brasil de Davi Alcolumbre e PP do presidente da Câmara, Arthur Lira.
Levantamento feito pela Folha aponta que os ministérios das Comunicações, Turismo, Esporte, Integração e Desenvolvimento Regional foram as pastas que mais sofreram com a tesourada presidencial. Em contrapartida, pastas comandadas por petistas como Saúde, Mulheres, Igualdade Racial e Meio Ambiente foram poupadas. Ou tiveram apenas um leve ajuste orçamentário.
“Diante disso, o petista desencadeou uma operação para evitar a eclosão de uma nova crise com o Congresso Nacional, que retorna do recesso em fevereiro e já vem se queixando de outras ações tomadas recentemente pelo Executivo”, informou o jornal.
“Ao aplicar o veto bilionário, o presidente reduziu quase pela metade o orçamento das emendas de comissão no caso do Ministério do Esporte, comandado por André Fufuca (PP); e praticamente zerou essa verba para as Comunicações, de Juscelino Filho (União Brasil). No Turismo, de Celso Sabino (União Brasil), sobraram menos de 40%”, exemplifica o jornal.
Na segunda-feira, 22, o presidente Lula vetou 5,6 bilhões de reais em emendas parlamentares. O corte atingiu basicamente as emendas de comissão. O petista argumentou que houve frustração de receita e que a inflação foi menor que a esperada.
O corte não foi bem digerido entre os deputados.
O deputado Danilo Forte (União-CE), relator da Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO) 2024, disse que teve reunião com o ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, após confirmado os vetos do presidente Lula ao orçamento.
Forte declarou ter recebido a decisão do presidente Lula com “surpresa”, pois o documento havia sido “construído em debate” e criticou o que chamou de um “festival de vetos”, tanto à LDO, quanto à Lei Orçamentária Anual (LOA).
Como dizem os mais novos, Lula que lute.
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