A tentativa de um homem de correr o comprimento da África para uma causa beneficente pode estar comprometida por problemas com vistos. Russell Cook, de Worthing, West Sussex, tinha planejado completar o equivalente a 360 maratonas em 240 dias.

Após inúmeros obstáculos, incluindo um assalto à mão armada, o desportista de 26 anos foi obrigado a estender o desafio. Agora, segundo Cook, a continuidade do projeto depende de conseguir permissão para cruzar a fronteira da Mauritânia para a Argélia.

Visas: a dificuldade da jornada

Em uma postagem na rede social X (anteriormente conhecida como Twitter), Cook disse: “Estou na estrada há 278 dias, corri 12.000 km em 13 países diferentes, arrecadei mais de £140.000 para caridade – mas tudo está em jogo,” disse. “Se não conseguirmos os vistos, então é o fim.”

Tim Loughton, deputado conservador de East Worthing, respondeu à mensagem: “Russ, soube disso e parece que você é de East Worthing. Pode me enviar alguns detalhes e faremos o que pudermos para ajudar por meio do Ministério das Relações Exteriores e da Embaixada da Argélia.” Alexander Stafford MP também se ofereceu para ajudar, levantando a questão com o embaixador argelino.

Sobrevivendo a assaltos armados e problemas de saúde

O desafio extremo começou no ponto mais ao sul da África do Sul em 22 de abril e terminará no ponto mais ao norte da Tunísia. Cook inicialmente se propôs a cobrir 14.500 km durante o desafio, cruzando 16 fronteiras, mas teve que expandir o projeto devido a complicações com os vistos, problemas de saúde e questões geopolíticas.

Agora, Cook, apelidado de “Hardest Geezer”, apela à ajuda de todos que têm acompanhado seu desafio para obter o visto necessário. “É a única opção que temos”, disse ele. “Literalmente, não há outra maneira de chegarmos ao ponto mais ao norte da África.”

O desafio beneficia a instituição de caridade The Running Charity e até agora arrecadou £142.659.